Como forma de reconhecer o sucesso de uma cultura de diversidade no Nube, recebemos o Selo Igualdade Racial, entregue pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, da prefeitura de São Paulo. O critério é contar com mais de 20% do quadro composto por negros, em todos os níveis hierárquicos, incluindo a alta gestão. Entenda mais sobre a relevância da premiação nesta matéria.
“Nós estamos numa época de discutir muito a inclusão da população negra. Então, as empresas concorrendo, vão aderir ao selo e dar oportunidades às pessoas pretas e pardas de estarem em seus negócios, fazendo também uma ação afirmativa e transformando a sua atitude em uma ação antirracista, como a gente tem pedido hoje em dia para nossa sociedade”, explica Elisa Lucas Rodrigues, secretária executiva de promoção da igualdade racial da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo (SMDHC).
A diversidade é uma das pautas em ascensão no mercado atual. Uma pesquisa da McKinsey & Company observou rendimentos de até 35% a mais em companhias com diversidade; a cada 10% de inserção, o crescimento nos lucros sobe em 0,8%. “Aumentar a pluralidade das equipes é um objetivo, porque quanto mais múltipla for, será composta por pessoas com diferentes histórias e vivências únicas. Isso agrega valor, gera criatividade e maiores alternativas de resolução de problemas”, aponta Jéssica Araújo, supervisora de relacionamento com instituições de ensino do Nube.
Ter uma equipe heterogênea potencializa as trocas entre os membros e traz facilidade no enfrentamento de desafios, impulsionando a produtividade a partir das experiências distintas. “Um ambiente diverso e inclusivo é muito rico, com muitas ideias, propostas e visões para trazer mudanças na empresa. Esperamos servir de inspiração, para cada vez mais corporações promoverem a igualdade no trabalho”, declara Thais Fernandes, representante do Nube na recepção do prêmio.
A diversidade no Nube e a honra em receber a premiação
Conquistar o Selo é, para nós, além de um título. Com isso, buscamos implementar de forma exponencial a multiplicidade de culturas e incentivar parceiros e colegas da esfera corporativa. “A importância e a sensação de recebê-la é a esperança de um futuro melhor, com maiores chances para as pessoas pretas”, completa Jéssica.
Apesar disso, é preciso se atentar às adaptações ainda pertinentes e como as estruturas precisam continuar em evolução. “A empresa está no caminho certo. Quando eu digo isso, é porque possuímos, de fato, consciência do quanto precisa ser feito. Todos nós temos conhecimento da luta, da busca por equilíbrio no meio profissional nesse quesito. O Nube como uma empresa de pilares como a diversidade, continua a ir firme nessa empreitada para equilibrar a balança”, ressalta Thaís.
Prova disso é o resultado da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), na qual apenas 3% dos negros ocupam cargos de liderança nas organizações. “Aliás, até hoje, se você olhar, quem está no topo? Na maioria, são brancos. Então, o impacto de promover a inclusão, dando oportunidade para a população negra, vai mostrar como o mundo e nosso Brasil está mudando”, acrescenta Elisa.
Em consonância, destaca-se a relevância da representatividade. Quando futuros profissionais pretos e pardos puderem se inspirar nos próprios líderes, o potencial dessas pessoas será despertado. “Quando eu entrei no Nube, eu descobri meu supervisor sendo um homem negro e isso para mim era novidade, porque em outros lugares, eu nunca vi pretos tomarem posições de hierarquia mais elevadas, de supervisão e gerência. Então eu tive como exemplo um referencial e pude perceber: se ele conseguiu, eu também poderia”, relata Jéssica.
“O Nube é comprometido e possibilita um meio abrangente. Depois, os processos seletivos, são exclusivamente pautados em conhecimentos e habilidades técnicas dos candidatos. Temos a gestão focada em desenvolvê-los para participarem de seleções e serem promovidos. Então, com esse modelo, eles vão se sentir seguros para alcançar outros degraus aqui dentro. Temos ações internas para a conscientização do time, de uma forma geral, como palestras e manual de letramento racial. Tudo isso para trazer o contexto histórico de um tema tão relevante”, explica Thaís, salientando a necessidade de integrar e informar toda a equipe, para promover ainda mais o senso de responsabilidade social, étnica e de compreensão da imprescindibilidade dessas discussões.
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