A comunicação, no geral, é essencial para a vida em sociedade. No mundo dos negócios, isso é ainda mais relevante. Dentre os maiores obstáculos em se expressar, o maior deles é provavelmente a má articulação das palavras. Já teve esse problema? Confira dicas de como melhorar nesse quesito, ao longo desta matéria.
Ao falar, um bom vocabulário traz clareza, objetividade e poder de persuasão à mensagem transmitida. Além disso, propaga segurança ao tema, despertando interesse dos ouvintes pelo assunto. Logo, a maneira como articulamos nossas palavras influencia diretamente no entendimento da mensagem, por isso, quem sofre com problemas de dicção se sente inseguro na posição de orador.
As queixas mais comuns são, normalmente: omissões de sílabas, de fonemas e distorções na articulação da fala. Todas essas são frequentes em pessoas com o costume de falar muito rápido. Isso acontece porque não há tempo dos órgãos fonoarticulatórios realizarem seus movimentos para produzir o diálogo com precisão.
Se você se identificou com os problemas acima e tem dúvidas sobre como melhorar sua pronúncia, veio ao lugar certo! Neste conteúdo, você aprenderá exercícios e técnicas para aprimorar seu estilo de pronunciação.
Por que é tão importante ter uma boa dicção?
A comunicação, como processo social primário, permite criar e interpretar mensagens e evocar respostas. Logo, ser compreendido com clareza pelos demais é fundamental. Às vezes, os problemas de dicção acabam interferindo na percepção de terceiros da nossa fala, colocando em risco a inteligibilidade da mensagem.
Por exemplo, quando estamos numa apresentação em público falando para a plateia, assumimos a posição de um líder, e, o esperado, é garantir segurança e confiabilidade. Equívocos relacionados à pronúncia das palavras podem acabar interferindo na percepção dos outros sobre nós e colocar em risco a credibilidade gerada.
O que ocasiona a má dicção?
O vocabulário é essencialmente a articulação das palavras e de cada uma de suas sílabas. Fisiologicamente, para pronunciar os fonemas corretamente, todos os órgãos envolvidos nesse processo, os chamados órgãos de fundo, devem funcionar de maneira correta e harmoniosa. Incluindo: lábios, língua, bochechas, palato, maxilares e até mesmo nossas arcadas dentárias.
Problemas dessa natureza são muito comuns, sobretudo nos primeiros anos da infância, de forma mais intensa, pois ainda há uma familiarização com os fonemas de cada expressão. No entanto, em alguns casos, o distúrbio pode persistir na idade adulta, e aí sim, demanda um pouco mais de atenção.
De toda forma, é preciso destacar: na maioria dos casos, os desvios de dicção não acontecem devido a complicações físicas, mas, sim, por vícios de linguagem, nervosismos repentinos e sensação de pressão. Portanto, é preciso considerar a influência desses fatores externos antes de uma resolução clínica.
Como melhorar a minha dicção?
Se você não se sente confiante com a sua dicção e enfrenta algumas dificuldades, veio ao lugar certo! A seguir, junto a Rafael Fontana, escritor, jornalista e professor, reunimos algumas dicas para ajudá-lo:
- Aprimore o seu vocabulário
Pode parecer pouco intuitivo, mas o excesso de vícios de linguagem e a reincidência de pausas são indícios de um vocabulário raso. Para isso, não é necessário decorar o dicionário inteiro, mas ter uma boa noção de sinônimos já é de grande valia.
Leia livros, revistas e jornais sobre os mais diferentes assuntos, atentando àqueles termos desconhecidos por você. Procure saber o seu significado e comece a utilizá-los no dia a dia, em conversas informais, até se incorporarem ao seu cotidiano.
Fato é: em certas circunstâncias, o nervosismo é inevitável. Entretanto, é interessante manter um bom controle emocional e preservar a calma. Ao conseguir relaxar, a fala passa a ser mais pausada e o orador consegue transmitir segurança nas informações proferidas.
- Faça trava-línguas
Uma boa maneira de melhorar é recitando trava-línguas. Esse exercício é feito com uma série de palavras com padrões de sons semelhantes, chamadas de aliterações.
Segundo Fontana, apesar de parecer infantil, não é. Ele relata, inclusive, ter usado o método para lecionar em universidades na China. Em suas palavras: “meus alunos adoravam, levavam a sério e faziam sempre, praticavam e o resultado era evidente, sensacional”. Alguns exemplos de trava-línguas para você tentar são:
- “Num ninho de mafagafos há sete mafagafinhos. Quando a mafagafa gafa, gafam os sete mafagafinhos.”
- “A aranha arranha a rã. A rã arranha a aranha. Nem a aranha arranha a rã. Nem a rã arranha a aranha.”
- “É crocogrilo? É cocodrilo? É cocrodilo? É cocodilho? É corcodilho? É crocrodilo? É crocrodilho? É corcrodilo? É cocordilo? É jacaré? Será que ninguém acerta o nome do crocodilo mané?
- Exercite os músculos da face!
Às vezes, fraquezas nos músculos faciais também podem interferir. Isso porque, eles podem ficar cansados quando você os usa e diminuem a clareza da sua fala durante uma conversa prolongada.
Para tanto, certos exercícios ajudam a fortalecê-los. Uma indicação do especialista é colocar uma rolha entre os dentes e praticar a prosa. Assim, melhora a articulação, ao mexer seus lábios e língua.
Com suas falas em mãos, diga as palavras em voz alta para si mesmo e concentre-se em como você soa, quais palavras são fáceis de pronunciar e quais são mais desafiadoras. Essa é uma ótima maneira de como melhorar a dicção e falar em público.
Outra forma de avaliar a sua performance vocal é gravando a si mesmo e analisando quais questões mais prejudicam sua oratória. Ao ouví-la, pode prestar mais atenção nesses pontos, além de se acostumar com a sua sonoridade, pois esse é outro fator de incômodo ao utilizar microfones e escutar o retorno, por exemplo.
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