Você costuma se desesperar na hora de atender a uma entrevista de estágio, programa de aprendizagem ou CLT? Essa etapa de um processo seletivo – além de crucial para o seu andamento – acumula uma série de dúvidas e complicações. Saber a maneira correta de expressar experiências exige um conhecimento pessoal avançado. Ademais, a aptidão de comunicar qualidades ao outro, com ênfase e valorização, persiste como um desafio a maior parte dos indivíduos. No final das contas, a fim de solucionar esse imbróglio, contornar os obstáculos e realizar uma conversa com segurança, aliar-se a metodologias é fundamental. Quer saber um pouco mais sobre como aprimorar essa conexão interna? Então veja, neste Minuto Carreira, alguns passos incríveis para alcançar esse resultado.
Valorize o bate-papo com a gestão
Concorrer a um procedimento de seleção nunca é uma jornada fácil. Desde o primeiro passo, é preciso dedicar-se ao máximo, com o intuito de construir a melhor vitrine para o mercado. Garantir sua visibilidade é o desafio central da procura por uma vaga. Ser enxergado pela companhia – isso é, ter o currículo lido e analisado – já significa um bom desempenho na sua elaboração. No entanto, as batalhas não param por aí. A partir do momento quando o seu CV é aprovado pelo estabelecimento, uma nova jornada de consolidação de imagem é iniciada. Após essa primeira interação, as conversas com o RH tendem a surgir, com o objetivo de atestar o repertório jogado ao papel.
Aqui, as mais diversas indagações são colocadas em cima da mesa. Uma entrevista, por via de regra, consiste em um momento mais íntimo, quando comparado ao envio de documentos. Para corresponder às expectativas do estabelecimento, é preciso – à priori – demonstrar como o sujeito presente na folha é, na verdade, ainda mais brilhante fisicamente. Para isso, cada detalhe na apresentação é fundamental. A avaliação de um perfil começa ainda antes das palavras do aspirante. O mero visual, comportamento e disposição já entram como fatores eliminatórios. A partir disso, quando as palavras começam a sair da boca, é preciso assegurar sua transformação em conteúdo. Ou seja, o discurso deve acrescentar à narrativa, não deturpá-la.
As indagações, quanto a essa fase da seleção, surgem muito por conta do contato interpessoal. Lidar com o desconhecido, em situações cotidianas, já demanda um esforço relevante. As pessoas são caixinhas particulares, repletas de opiniões e atitudes. Logo, para decifrá-las, até chegar ao core de sua razão, requer uma jornada homérica. Quando o cenário casual é convertido em um bate-papo profissional, o desafio é ampliado. O ouvinte sempre estará disposto a encontrar no candidato o colaborador ideal. Porém, ele fará isso por meio de perguntas e cobranças.
Relevância das soft skills
No passar dos anos, os critérios de avaliação tendem a seguir o ritmo de frenesia do mercado e sugerir inclinações. Assim, de acordo com o período, certas competências sempre serão colocadas um degrau acima das demais. Atualmente, quem tem adquirido esse espaço são as chamadas soft skills. No entanto, apesar do modismo, deter – em seu repertório – qualidades comportamentais, é um extra fantástico para quem pretende dominar uma entrevista. A fim de transmitir ao recrutador como você é o profissional ideal para ocupar uma vaga, é importante demonstrar confiança, capacidade, interesse legítimo e muita vontade.
O domínio de virtudes, como a comunicação e o autoconhecimento, é um passo largo para se projetar em primeiro plano. Combinar a capacidade de cativação por meio da fala com a ciência de seus pontos fortes e fraquezas prova-se uma dupla efetiva. No entanto, não podem agir em soberba, sem a preparação de outros elementos. Pesquisar a respeito do estabelecimento é tão relevante quanto qualquer item. A partir dessa procura, o requerente encontra argumentos e preenche lacunas. O concorrente deve sempre se expressar de forma honesta e ser seguro sobre si mesmo. Nesse contexto, o recrutador vai identificar as soft skills e compreender as hard skills, por meio de sua exposição.
Para saber mais sobre a valorização de soft skills no mercado de trabalho, assista em nosso outro Minuto Carreira, da TV Nube.
Cheguei na entrevista, e agora?
Como pode ser contemplado, enfrentar uma entrevista não é um procedimento simples de ser realizado. Todavia, com o auxílio de metodologias, algumas dicas e um estudo prévio, esse desafio pode ser reduzido a um guia prático. Claro, as dificuldades inerentes ao convencimento humano persistirão. No entanto, as etapas para concluí-lo podem ser facilitadas. Para atingir esse estado de plenitude, o Nube, em parceria com a especialista em recursos humanos, separou algumas dúvidas frequentes a esse momento tão aguardado. Veja as orientações abaixo:
Abordagem de últimas experiências: em algum momento será preciso conversar sobre as vivências anteriores, principalmente sobre a última oportunidade. Mentir a respeito do motivo da sua saída não deve ser uma opção. O recrutador costuma entrar em contato e confirmar os dados expostos pelo requerente. Por fim, dizer mal de antigas lideranças, colegas e rotina de trabalho são fatores inadmissíveis.
Exposição de fragilidades: ninguém gosta de abordar sobre seus defeitos, mas uma pergunta como essa prova-se habitual. Não à toa, trata-se do momento de conhecer melhor o solicitante. Nesse instante, evite clichês, como “sou perfeccionista” ou “sou muito proativo”. Para se destacar, é preciso fazer uma autoavaliação e falar sobre algo capaz de ser potencializado. Vale até mesmo citar uma característica demonstrada por um gestor de outra empresa, em uma avaliação anual. Isso demonstra resiliência.
Expectativa de remuneração: pode haver o questionamento sobre a pretensão de ganho, a fim de entender se o oferecido está de acordo com a expectativa do concorrente. Nesse momento, o indivíduo deve ser assertivo e elaborar a resposta com base em três pilares: saber a média de retribuição para o cargo, identificar o valor mínimo aceitável para a função e levar em conta sua experiência ocupacional.
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