O currículo gera a primeira impressão da empresa sobre o candidato. Segundo pesquisa da CareerBuilder, 68% dos recrutadores gastavam menos de dois minutos analisando esse documento. Então, como chamar a atenção mesmo sem experiência? Descubra mais sobre o assunto, nesta matéria!
Quais informações colocar no currículo?
Esse documento é essencial para qualquer candidatura, pois trata-se da sua apresentação inicial para a organização. Nesse sentido, Luiz Moran, coordenador de Gente e Gestão da Minha Biblioteca, elenca quais são os itens indispensáveis para um bom currículo. “Ele funciona como uma espécie de apresentação profissional”, reforça. Então, precisa dos seguintes elementos:
Dados pessoais: nome completo, idade, telefone e meios de contato;
Objetivo profissional: o cargo e área os quais você deseja se candidatar;
Destaques da carreira: coloque algo criado, estruturado e implantado por você;
Hard skills: inclua as suas capacidades técnicas,como cursos, certificações, todo o aprendizado adquirido;
Human skills ou soft skills: são as habilidades pessoais, como autogerenciamento, resiliência e também o pensamento crítico;
Experiência profissional: se tiver, coloque o nome das empresas onde trabalhou, cargo, funções e o período.
Não tenho experiência profissional, o que ponho no currículo?
A falta de vivência no meio laboral não é um motivo para deixar esse arquivo em branco. “As habilidades mais valorizadas para quem não tem experiência formal de trabalho, sem dúvida, são aquelas de caráter comportamental. Ou seja, estão relacionadas aos nossos valores e condutas em formação e aperfeiçoamento. Posso citar o autoconhecimento, construção de relacionamentos interpessoais, a empatia, flexibilidade, autoestima, reflexão, pensamento crítico, a ética, entre outras”, diz Lúcia Almendra, Docente da Faculdade Arnaldo.
Para Wesley Linares, gerente de profissão e plataforma no Instituto PROA, a dedicação a atividades extracurriculares contam pontos nesse processo. “Enfatizamos uma coisa importante para o jovem: se ele tem experiência em projeto escolar, voluntariado ou participação no grêmio estudantil, por exemplo; ele precisa contar essa história no currículo. Porque também, por meio disso, o selecionador já conseguirá entender um pouco melhor as suas características”, orienta.
Como evitar a desclassificação do processo seletivo? O que não colocar no currículo?
Conforme uma análise da Robert Half, 69% dos selecionadores descartavam candidatos com incoerências. Os casos mais comuns eram: exagero na descrição de habilidades (50%), mentiras sobre cargos anteriores (48%), idiomas (32%), distorções sobre experiências (29%) e falso histórico educacional (26%).
Para Lúcia, é um grande risco enganar o selecionador. “O maior equívoco cometido nessa etapa de elaboração é ético. Mentir e exagerar na descrição de suas competências, em relação aquilo ser real ou não”, revela a especialista.
Por fim, Wesley observa os descuidos mais comuns nessa construção. “Primeiro, tome muito cuidado com a gramática, isso pode levantar um sinal de alerta para o recrutador. O segundo ponto é não fazer um currículo de qualquer jeito, isso também impacta na avaliação. Por último, entregue esse documento nos principais pontos. Ou seja, onde você, de fato, será empregado”, finaliza.
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