Aconteceu, em São Paulo, o Talk Life, um encontro dedicado a discutir a presença feminina acerca do tema “Rompendo as barreiras dos estereótipos de gênero”. Quer descobrir os melhores insights sobre o assunto? A TV Nube te mostra nesta matéria.
“Estarmos aqui é um marco significativo, não só para a nossa regional, mas para o meio de RH. Buscamos, cada vez mais, ficarmos coladas na estratégia e criar ferramentas para cuidar das nossas pessoas no mundo corporativo”, declara Tanise Vilela, diretora comercial da ABRH RMO. A programação do evento contou com palestras inspiradoras com personalidades de destaque.
“Quando você tem um conteúdo nesse nível, proporciona reflexões sobre a diversidade. Nesse caso, muito focado na mulher em posição de importância, mas traz essa questão de uma maneira geral, de empresas plurais terem mais inovação e receita”, aponta Iris Barbosa, conselheira e palestrante. Segundo um relatório da Ong Conference Board, organizações com, pelo menos, 30% de decisoras têm 12 vezes mais chance de estar entre as 20% melhores em desempenho financeiro.
“Quando falo sobre D&I, eu quero deixar bem claro: a gente não está pedindo nada, nenhum favor, não estamos falando de programa social, mas de inserção para entregar mais trabalho. Já existem muitas evidências de como ter executivas em altos cargos traz melhores resultados”, afirma Patricia Frossard, CEO da Philips Brasil. Conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), companhias com líderes femininas, têm coeficientes até 20% melhores.
Também é fato: equipes múltiplas são capazes de prever problemas e construir mais possibilidades de resolução. Dessa forma, as adversidades são superadas com mais agilidade. “Ao trazer inclusão, o negócio amplia seu leque de competências, traz visões diferentes, enriquece demais as soluções, porque são perspectivas e grupos distintos. Isso é muito rico, positivo e traz retorno”, observa Rose Gabay, Diretora de Recursos Humanos da Odontoprev.
A liderança feminina no Nube
Com 70% da gestão composta por elas, o Nube - Estagiários e Aprendizes, não poderia ficar de fora. “A ABRH abre espaço para o grupo RH poder ouvir uma história tão inspiradora quanto a da Patrícia e poder debater os desafios da mulher no mercado. É essencial o Nube estar junto nesse momento e proporcionar o acontecimento desses debates, patrocinando eventos como esse”, afirma Caio Marques, gerente comercial do Nube.
Para as novas executivas ou até mesmo quem está começando a carreira, a representatividade é um grande impulsionador. “É importante ter essa noção das mulheres chegando na liderança do Nube. Trabalhando aqui eu fico muito feliz, isso me inspira bastante no meu dia a dia”, relata Luana Ferreira, executiva de contas do Nube.
Em relação a quem chega na vida laboral agora, é imprescindível distribuir os valores sobre equidade de gênero. “Esses estudantes vão ser os novos profissionais a médio prazo, então é preciso eles terem essa consciência, já na universidade, até porque eles convivem com as colegas de classe. Nós temos um grande número de alunas, é indispensável entenderem a multiplicidade, respeitar e valorizar, porque isso vai prepará-los, inclusive, para essa variedade dentro das corporações também”, conclui Roberto Ferreira, professor de direito e administração no Mackenzie.
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