No mercado atual o controle psicológico é uma das soft skills mais requisitadas. Graças a adaptação do perfil ocupacional, a dinâmica das organizações exige dos colaboradores autoconhecimento para se portarem em momentos desafiadores, evitando conflitos. Saiba como desenvolver essa característica com as dicas deste Minuto Carreira.
Conforme um levantamento do PageGroup, as competências comportamentais mais valorizadas pelos líderes de grandes empresas são trabalho em equipe (47,5%), comunicação assertiva (28,8%). Já a inteligência emocional é estimada por 33,8%. “Essa habilidade não é nada além de se expressar com calma, sinceridade, sem precisar gritar ou esbravejar. Quer? Peça. Deseja? Expresse e também espere isso dos outros. Hoje, o empregador e recrutador exigem esse comportamento de um funcionário novo. Preste atenção em como você se coloca e também no colega ao seu lado. Empatia se faz necessária para o ambiente ter saudabilidade e todos se integrarem. Assim, a vida profissional e até as relações pessoais serão mais saudáveis”, aponta Carla Brandão, jornalista e palestrante.
Ainda segundo a pesquisa, 80% dos executivos não contratariam quem atende às exigências técnicas, mas não às habilidades sociais. Isso ressalta a necessidade de trabalhar essas virtudes e saber evidenciá-las desde o processo seletivo. “Você pode adquirir essa experiência observando como as pessoas de sucesso se colocam. Elas nunca vão se exaltar e exigir, mas conquistar autoridade apenas com a sua verdade”, completa Carla.
Em relação aos embates internos, 10 mil funcionários apontam o sentimento de sobrecarga como o maior obstáculo para alcançar os resultados. O grande volume de mudanças simultâneas também é um imbróglio, segundo pesquisa da Deloitte. Dessa forma, mesmo com a resiliência dos membros, a gestão tem um papel fundamental na promoção do bem estar e atenuação de impasses.
No entanto, mesmo sendo o requisito mais procurado, é 57% mais raro entre os candidatos. O domínio de conhecimentos técnicos e sociais durante as seleções é uma estratégia implementada por 64% das corporações. Isso permite avaliar de forma abrangente o quão adequado alguém é para uma posição específica. Ainda, o Brasil é o maior investidor dessa prática, representando 62,4%.
Portanto, cabe aos gestores se dedicarem à capacitação de talentos dentro da empresa e aos futuros profissionais buscarem aprimorar esse quesito, pois 40,4% das companhias estão redefinindo o perfil exigido em suas colocações. Já 32% almejam direcionar recursos para estruturar melhores processos de recrutamento e seleção e, assim, evitar o turnover quando alguém não atender às demandas de diferentes tarefas e áreas.
Logo, busque traçar suas principais qualidades e identificar as situações mais conflitantes para você. Administrar os sentimentos em casos de impasse e embate é imprescindível - no dia a dia, exercendo atividades banais, é fácil se autorregular. Portanto, foque em elaborar suas fraquezas e controlar as reações quando achar mais difícil.
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