O home office é um formato de trabalho existente desde a década de 90, mas ganhou notoriedade, de fato, durante a pandemia. Porém, conforme dados da Korn Ferry, 85% das companhias o adotaram, definitivamente, a partir de novembro de 2021. No entanto, é vantajoso manter colaboradores atuando em suas casas? Confira agora neste Conexão Ilimitada.
O ofício remoto vem sendo adaptado e, desde 2022, 56% das organizações aderiram ao modelo híbrido - o mais utilizado atualmente - segundo a IDC Brasil. Essa mudança é justificada por quedas na eficiência, mas pode ter outras motivações, inclusive o conflito geracional entre gestores mais velhos e contratados da Geração Z (com, no máximo, 29 anos), suscetíveis à tecnologia e adaptabilidade. Por outro lado, nas lideranças, 14% dos diretores têm até 35 anos. A maior parte (48%), está entre 35 e 40 e 36% têm mais de 40 anos, vide Datafolha. Essa diferença etária pode evidenciar os costumes de cada perfil em relação à forma de laborar.
“O home office vem sendo um pouco menos adotado, mas a questão é: ele vai terminar? As empresas vão mudar e partir só para o presencial? Na minha opinião, não e nem deveriam. Um negócio adepto desta modalidade consegue encurtar uma parte significativa dos custos daqueles grandes escritórios, com uma equipe concentrada, grandíssimos investimentos em imóveis, enfim, de todas as coisas. Isso não faz muito sentido em 2024”, comenta Daniela Klaiman, CEO da FutureFuture. Segundo a especialista, a solidez dos negócios não é mais medida em relação ao tamanho dos seus espaços físicos. “Além disso, quem trabalha de casa pode ser muito produtivo e até mais eficiente em comparação às pessoas dentro das salas”, completa Daniela. Em consonância ao último levantamento do Instituto Brasileiro de Economia, cerca de 30% das corporações observaram aumento nos resultados com membros em teletrabalho.
Entre as inúmeras vantagens, estão alguns aspectos altamente valorizados pelos candidatos do mercado atual. “Eu destacaria aqui três pontos: primeiro, a flexibilidade na dinâmica e horário; esse modelo permite conciliar melhor a vida profissional e pessoal. O segundo, é a percepção de uma produtividade maior. No geral, a gente tem um ambiente mais tranquilo, sem muitas interrupções. Já o terceiro, é a questão do deslocamento, não se perde mais tanto tempo indo para a empresa, isso traz um ganho muito grande”, salienta Julia Santos, coordenadora de desenvolvimento e carreira na Unimed Rio. Uma pesquisa da Accenture mostrou a preferência de 83% dos trabalhadores por uma rotina híbrida, justamente pela versatilidade.
Ainda, para quem utiliza o transporte público - 1/3 da população das metrópoles - 26% gastam entre 30 minutos e uma hora, 21% entre 1h e 2h, e 8% ficam mais de 3h no trânsito, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Não obstante, 55% das pessoas têm a qualidade de vida afetada em razão das horas gastas na locomoção. Isso evidencia ainda mais o impacto no bem estar quando se trata da prática online.
“Uma pergunta muito feita é se eu voltaria 100% para o presencial. A minha resposta é não, porque eu já me acostumei com o remoto ou híbrido, por conta da facilidade e pelo meu próprio perfil. Eu consegui adequar a gestão de tempo junto com a minha administração de processos. Isso eu aprendi e aperfeiçoei, mas é um processo individual”, aponta Rafael Kenji, especialista em investimento de startups. Dessa forma, um bom planejamento e organização das atividades é imprescindível para manter a constância do rendimento, mesmo com a rotina adaptável e tão bem quista pela maioria dos funcionários - afinal, 76% dos entrevistados pela Slack afirmam querer complacência sobre onde eles trabalham, e 93% quer maleabilidade quando estiverem operando.
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