Os impactos e transformações vividas no último ano continuam afetando as perspectivas para 2021. Uma dessas grandes mudanças foi o home office, sendo ele definitivo ou híbrido requerem diversas adaptações. Assim, as companhias permanecem com o desafio de driblar os efeitos da pandemia.
Comunicação é a palavra-chave
Estando a distância, um ponto de atenção deve ser com o diálogo. Para o CEO da Academia da Marca, Thiago Shimada, nesse momento no qual estamos fazendo do teletrabalho uma prática comum e convencional, a comunicação é muito importante. “Neste modelo, ela é a cola e quem vai nos unir. Sem ela, a gente se perde, ficamos com medo, receio e não sabemos qual atitude tomar e como fazer. Logo, um time desorientado é inseguro”, analisa.
Segundo o relatório “Vozes presentes, mesmo à distância”, de 2020, do Workplace, 52% dos colaboradores disseram existir uma lacuna na comunicabilidade com os dirigentes durante o trabalho remoto. “Esse isolamento, no qual fomos submetidos, provocou o afastamento das equipes e isso, obviamente, levou ao distanciamento das lideranças e os seus subordinados”, explica o consultor de gestão, Uranio Bonoldi, de Londrina (PR). Por conta disso, a produtividade foi afetada.
Contudo, as empresas correram atrás do prejuízo e buscaram sobreviver às adversidades. “Como efeito benéfico, podemos dizer assim, se criou um corpo executivo e de gestão muito mais preparado”, complementa o consultor. Ou seja, a pandemia deixou esses “cabeças” no centro de cada organização, compartilhando informações essenciais com a sede e fornecendo insights do cliente para o negócio. Dessa forma, mantendo o grupo alinhado.
Saber o momento certo de agir
Por isso, conversar regularmente nunca foi tão importante. Todavia, foi agravada pela inconsistência das ferramentas de relacionamento entre equipes e dirigentes. Para ajudar a resolver isso, ainda de acordo com o estudo do Workplace, quem está à frente (52%) e os na sede (64%) concordam com a necessidade de se comunicar com mais frequência e de contar com dispositivos interorganizacionais para fazer isso (59% e 62%, respectivamente).
Nesse sentido, a sócia fundadora da Promenade Comunicação, Renata Bernardes, alerta: “a gente precisa ler os sinais desses trabalhadores e, a partir disso, atuar, às vezes de maneira mais enérgica, outras, motivacional. Ou então, não agir, mas esperar o momento certo para lidar e compartilhar alguma decisão”, conclui.
Portanto, dirigentes precisam criar estratégias assertivas, em especial, nessa situação de distanciamento como ter um método digital, focar na experiência do consumidor, estar atento à segurança dos funcionários e das informações e treinar. Use os instrumentos disponíveis para destravar o mercado produtivo e comercial. Afinal, o futuro depende do agora.
Estamos todos no mesmo barco
Ninguém estava preparado para lidar com esse caos. Com isso, foi preciso rever toda a estratégia e o planejamento das corporações. No pós-pandemia não deve ser diferente, a cada novo cenário, um plano deve ser traçado. Assim, com as mudanças das prioridades, as metas também deverão ser ajustadas.
Logo, estruturas engessadas em modelos de gestão e controle não têm mais espaço no mercado. Nesse “novo normal”, as principais características são flexibilização e adaptação. Continue acompanhando nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diariamente e temos a participação de vários especialistas. Assim, você destaca seu negócio em meio ao mundo corporativo. Conte com o Nube!
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