Uma das principais pautas em discussão no mercado atual é a utilização da inteligência artificial (IA) como ferramenta de trabalho. É preciso entender os caminhos futuros para os negócios, lado a lado com a tecnologia. Entenda mais sobre essas transformações neste Conexão Ilimitada.
Até 2025, 50% das demandas serão realizadas por máquinas, segundo o Fórum Econômico Mundial. Essa mudança significativa não leva a inevitabilidade de destacar competências pertinentes na hora de trabalhar. É essencial lidar, sobretudo, com o medo da substituição da mão de obra por essas máquinas. Para a diretora de operações da Manpower Group, Ana Guimarães, isso não é uma hipótese visível. “Hoje, dentro da área de recursos humanos, a gente já tem muitas recompensas no processo sem excluir o fator humano, validando essas ferramentas e seus resultados com base em dados. Então, eu vejo um ganho extremamente significativo.”, comenta.
Entre os benefícios da automação de serviços, principalmente os repetitivos, está a redução de tempo e custos; aspectos facilitadores de qualquer rotina administrativa. A aplicação ocorre frequentemente nos atendimentos, gerando respostas cada vez mais humanizadas, seja por voz ou mensagem. De acordo com o resultado do relatório State of Service, quase 50% das empresas, no Brasil, utilizam essa facilidade no suporte aos clientes. Para Petrus Júnior, head de Produtos e Engenharia da TOTVS, essa alternativa vem justamente para otimizar os processos. “Temos uma variedade de IA utilizadas de formas diferentes nas etapas da esteira de produção, buscando acelerar e melhorar”, afirma.
Há ainda evoluções como a versão generativa, aplicada no Chat GPT. Nessa atualização, ela é capaz de formular textos e imagens para solicitações feitas por linguagem comum e não por códigos de programação. A tendência é uma crescente desse mecanismo no dia a dia. Apesar disso, não devemos descartar a ação humana junto a essas funcionalidades, até porque elas foram criadas pelo homem. Não obstante, a criatividade e capacidade de inovação se mantêm como requisitos muito relevantes. Gestores e especialistas da área precisam encontrar formas de tirar proveito dessa relação, por meio do seu uso para aumentar a eficiência, mas também expandindo outras capacidades envolvidas.
Atualmente, mesmo com a aplicação exponencial, ainda existem falhas com a necessidade de reparação orgânica. “A IA nos norteia para determinado conteúdo e ainda está sendo inserida no mercado. É normal virem informações robotizadas ou muitas vezes descalibradas. Então, é muito importante o colaborador ou gestor, pegarem aquilo e construir a sua própria retórica em cima da entrega naquele momento”, aponta Felipe Caezar, CEO da Hublocal.
A via de mão dupla na inserção da tecnologia no cotidiano é permeada pela troca de tarefas. Essas não podem ser cumpridas uma pela outra, como a análise de grandes quantidades de dados por meio dos humanos ou o comportamento empático e cognitivo por parte dos robôs. Com isso, essa colaboração precisa evoluir rumo à novas interações e possibilidades, qualificando profissionais com as aptidões necessárias, melhorando o desempenho de todos os envolvidos e chegando a resultados significativos para as corporações.
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