Você certamente conhece Bill Gates, Nelson Mandela, Angela Merkel, Martin Luther King e Joana D'arc. Porém, sabe qual aspecto todos têm em comum? Seja em guerra, lutas sociais ou na presidência de um país, eles se destacaram historicamente pela inigualável disposição de liderar.
Os grandes dirigentes são aqueles capazes de agregar outras pessoas às suas idéias, influenciam positivamente o sistema no qual estão inseridos e contribuem para o crescimento de todos ao redor. O seu verdadeiro sucesso é o legado construído durante o exercício de sua missão.
De acordo com José Roberto Marques, fundador e presidente do IBC - Instituto Brasileiro de Coaching, algumas características são essenciais para esse profissional. Confira:
Autoconhecimento: identificação das qualidades e limitações, gerenciamento das emoções positivas e negativas e uso da inteligência emocional;
Proatividade: busca pelo desenvolvimento constantemente;
Comunicação: excelente habilidade de transmitir a mensagem certa para o público correto.
Rosa Bernhoeft, especialista em liderança e gestão de altos executivos, pontua alguns elementos complementares para orientar ensinar com suas próprias ações no dia a dia: "seja coerente e cumpra com a palavra, o exemplo traz caminhos e referências para o modelo de comportamento. Igualmente fundamental, é saber ouvir e celebrar as conquistas do time".
Em outras palavras, na prática trabalhista a sua conduta também é um atributo para se preocupar. Na psicologia, atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a objetos, pessoas ou eventos. Ela é formada por três componentes: cognição, afeto e comportamento. Essa atuação está inteiramente ligada ao sucesso de um diretor.
O educador, conferencista e escritor, Tom Coelho, explica: o plano cognitivo está relacionado ao conhecimento lúcido de determinado fato. O componente afetivo corresponde ao segmento emocional ou sentimental de um ato. Por fim, a vertente comportamental está relacionada à intenção de permitir-se com relação a alguém, alguma coisa ou situação.
Você notou? As qualidades levantadas por quem entende do assunto estão sempre conectadas aos aspectos humanos de interação com o próximo. Veja, com toda a automação do trabalho e ascensão das máquinas, as aptidões sociais se tornaram mais importantes.
Mesmo cargos técnicos precisam demonstrar maior empenho em suas atribuições interpessoais. Isso não significa deixar as técnicas de lado, mas entender a importância de investir na empatia, criatividade, adaptabilidade e respeito, por exemplo.
Algumas pessoas nascem com um talento nato para guiar outras, mas essa é uma desenvoltura passível de treinamento e aperfeiçoamento. Portanto, você pode estudar e conquistar cada vez mais experiências e técnicas para colocar esse talento em prática.
Para finalizar esse texto, vamos conhecer algumas habilidades do profissional do futuro, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), com alinhamento aos líderes:
Flexibilidade cognitiva
Diz respeito à ampliação dos modos de pensar, imaginando caminhos distintos para solucionar os problemas do cotidiano. Compreende a expansão dos interesses pessoais e corporativos, o relacionamento com pessoas diferentes e a fuga da zona de conforto. Quanto mais flexível for o indivíduo, mais ele conseguirá enxergar novos padrões e criar associações únicas entre ideias.
Julgamento e tomada de decisões
Levando em consideração a imensa quantidade de dados reunidos pelas organizações nos dias atuais, é cada vez maior a necessidade de fazer a leitura e interpretação dessas informações e também de tomar decisões cruciais. Logo, os profissionais terão de examinar números, encontrar insights nos dados analisados e utilizar o Big Data para tomar as melhores decisões estratégicas.
Gestão de pessoas
Embora haja muito avanço tecnológico nas corporações, os funcionários continuam a ser recursos valiosos. Porém, como qualquer ser humano, eles têm dias complicados, ficam doentes, cansados, desmotivados e distraídos. Por isso, a importância de gerenciar pessoas está no saber maximizar a produtividade, motivar as equipes e responder às necessidades dos colaboradores para ambos conquistarem seus objetivos.
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