Conhecer-se é de suma importância para assumir o controle de si mesmo e, consequentemente, da própria vida. Ao desenvolver o autoconhecimento crescem suas condições de determinar com maior clareza novas metas, objetivos e propósitos. Dessa forma, terá mais chances de buscar o sucesso pessoal e profissional. O quanto você se conhece? Muito? Pouco? Na maioria das vezes a resposta é "sim". Será mesmo?
Não existem atalhos: é preciso reconhecer tais atributos e limitações. Identificando suas fortalezas, se sentirá mais confiante e seguro, independentemente das críticas ou opiniões alheias, pois nos tornaremos mais capazes. Esse processo permite conhecer nossa real essência, usar nossa energia de forma mais produtiva e alcançar mais satisfação e realização.
Talento é excelência, ou seja, é preciso aperfeiçoamento constante em nossas habilidades para se tornar um dom afiado. Não se atinge essa perfeição investindo em capacidades medianas, mas sim fortalecendo as aptidões. Vinícius Lopes, treinador comportamental, traz o exemplo do maior jogador de golf de todos os tempos, Tiger Woods. "Em um determinado momento, ele descobriu seu ponto forte. Eram as tacadas longas. Nas tacadas curtas ele não era tão bom. Adivinhe só, ele treinou cada vez mais para se destacar e ser o melhor do mundo nas tacadas longas, ou seja, aproveitou sua aptidão"
Separamos alguns meios para se conhecer melhor:
1. Compreenda suas emoções
Todas as suas emoções dizem algo a seu respeito. Por isso, conhecê-las é uma parte importante: quais são essas elas? Quando e por quê as sente? São algumas das perguntas a serem feitas para encontrar as melhores respostas sobre quem você é.
2. Identifique suas habilidades
Ter algum talento diz muito sobre sua forma de interagir com o mundo e pode te ajudar a perceber qual é o seu lugar nele. Descubra então, uma maneira satisfatória de usar suas habilidades seu favor e invista nelas.
3. Seja sempre humilde e peça ajuda quando achar necessário
Durante o seu crescimento pessoal, é normal se deparar com obstáculos difíceis de superá-los sozinho. Nesta hora, não desista ou hesite em pedir ajuda para alguém.
4. Questione-se
Reflita sempre sobre suas escolhas. Se necessário, pense e repense quantas vezes precisar. Isso te ajudará a perceber quais são as raízes dessa decisão se estão relacionadas a antigos hábitos nem sempre ligadas ao seu lado racional.
5. Não julgue a si mesmo ou aos outros
Essa é a principal maneira de se auto sabotar. Uma das partes mais importantes de se conhecer é aprender também a lidar com cada lado da sua personalidade. Ao notar algo recriminador, não julgue a si mesmo. Compreenda os seus motivos e trate-se com carinho, buscando a melhor alternativa para se transformar.
As empresas precisam perceber o benefício em potencializar as qualidades e não tentar melhorar os pontos fracos de seus funcionários e, assim, não gerar a cobrança de resultados pela tarefa pela qual eles não têm capacidade para exercer. O trabalho forçado e treinado à exaustão pode ficar bom, mas nunca será excelente, ou seja, não sem o talento.
Nos processos seletivos, as organizações focadas apenas na conquista de soluções em curto prazo avaliam o perfil técnico e deixam de lado o perfil comportamental do candidato. Às vezes, é melhor abrir mão da “pressa” e tentar encontrar um profissional preocupado em contribuir para a construção de um futuro mais concreto para a organização.
É necessário avaliar se ele tem a ver com a cultura da empresa e se está dentro do perfil procurado. O aprimoramento técnico é facilmente moldado e aperfeiçoado enquanto o comportamental, características decorrentes da criação e formação de cada pessoa, dificilmente consegue-se mudar.
Uma dica importantíssima para a retenção desses talentos é o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. É fundamental enxergá-los como seres humanos e não apenas como números. De nada adianta o colaborador apresentar resultados excepcionais se isso lhe custar um problema de saúde, por exemplo. Nessa hora, o papel dos líderes é essencial para ajudar a equipe atingir o equilíbrio entre o profissional e o pessoal, sabendo da impossibilidade de separar esses dois lados.
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