O mercado de trabalho se mostra cada vez mais competitivo, tornando desafiador encontrar boas oportunidades. O Nube - Estagiários e Aprendizes, realizou, em seu site, uma pesquisa, entre os dias 29 de julho a 9 de agosto. Os 6.711 participantes responderam: “o que você faz quando acha uma vaga muito boa?” e o resultado mostra o perfil da Geração Z.
54,66% não perderiam tempo em se inscrever
A maior parte dos respondentes (3.668), quando encontra uma chance imperdível, mostra interesse sem hesitar. Essa resposta pode ser explicada pela alta concorrência e o sonho de ingressar no meio corporativo da melhor maneira possível. “Os jovens estão cada vez mais conscientes da importância de se destacar durante os processos seletivos, buscando ativamente oportunidades para promover tanto o desenvolvimento profissional, quanto pessoal”, analisa Pâmela de Almeida, psicóloga e analista de seleção do Nube.
10,59% compartilhariam a vaga com os amigos
Um destaque no levantamento foi a baixa porcentagem de indivíduos dividindo esse tipo de informação com colegas e conhecidos (10,59%). “Compartilhar uma boa oportunidade pode ser vantajoso, fortalecendo relações e permitindo a outros também aproveitem a vaga apresentada. Essa escolha deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa do contexto e dos possíveis impactos. Quem receber esse dado pode, no futuro, indicar você para outras jornadas ou colaborar de diferentes formas, criando um ciclo virtuoso”, pontua a especialista. Porém, 2,06% dos entrevistados não contariam a ninguém, ou seja, 138 pessoas. Isso demonstra outro tipo de postura.
4,89% comparariam com outras oportunidades
Uma média de 328 profissionais (4,86%), tentariam achar outros cargos para fazer uma comparação entre eles e ter certeza se aquela é realmente uma grande possibilidade. Para a psicóloga, essa é uma estratégia inteligente. “Permite avaliar diferentes cenários, considerando fatores essenciais para sua trajetória. Dentre eles, podemos citar: atividades, benefícios, cultura organizacional, plano de carreira e alinhamento com seus objetivos futuros. Ao fazer essa ação, pode-se tomar decisões embasadas, escolhendo o melhor caminho, encaixado às suas necessidades de longo prazo”, indica.
21,68% já começariam a se preparar para o processo seletivo
O segundo maior número da análise conta com 1.455 respostas e mostra como os candidatos procuram se preparar bem para o processo seletivo. “Durante as etapas, até o momento de admissão, a frequência varia bastante. De um lado, temos sujeitos altamente engajados, atentos e proativos, aproveitando ao máximo e sem perder tempo. Ainda, acompanham cada fase com dedicação e interesse, conquistando as melhores vagas, com um onboarding bem-sucedido”, conta Pâmela.
No entanto, também há erros cometidos no percurso. “Por outro lado, infelizmente, outros se perdem ao longo do caminho, deixando de responder aos e-mails, ligações e mensagens, não cumprindo as etapas necessárias e até mesmo perdendo prazos. Desse jeito, os mais antenados se dão bem, podendo alcançar o crescimento com mais agilidade”, esclarece.
Nesse sentido, a selecionadora do Nube dá dicas de como alcançar o sucesso. “A preparação para uma entrevista deve começar com um estudo detalhado sobre a empresa e a oferta, entendendo a cultura organizacional, os desafios do setor e os requisitos. Desse modo, permite um alinhamento das competências às expectativas da contratante. Também é relevante exercer a prática da comunicação, garantindo clareza e assertividade para transmitir confiança e conhecimento. Afinal, é o momento de demonstrar suas habilidades a partir da fala, sendo avaliado. Em nossa plataforma Nube, o estudante pode acessar materiais exclusivos, orientações e várias outras dicas para ajudar”, informa.
6,12% seriam inseguros sobre seguir no processo
Cerca de 411 participantes têm dúvidas se passariam, mas, de acordo com Pâmela, esse medo é normal. “É natural sentir insegurança, mas é crucial entender como se trata também de um aprendizado. Além disso, adotar uma perspectiva positiva e enxergar o desenvolvimento profissional em cada experiência, independentemente do resultado, é essencial. Se possível, após uma desclassificação, a solicitação do feedback pode ser uma ferramenta valiosa para identificar pontos de melhoria, continuar se aperfeiçoando e conseguir ser contratado”, finaliza.
Fonte: Pâmela de Almeida, psicóloga e analista de seleção do Nube
Serviço: Boas vagas chamam a atenção de 76,34% dos jovens