A Covid-19 faz suas vítimas não só por si, mas tem deixado um rastro de diversos outros problemas e transtornos. Esgotamento irritação, insônia e tristeza também são pandêmicos e assustam pela depressão e suicídio. De acordo com pesquisa realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), o impacto do vírus na saúde mental dos jovens foi grande.
Sair fora da caixa pode ajudar
A tristeza foi referida por 48% da população geral e chegou a 58% da moçada. Entre 18 e 24 anos, 39% dos entrevistados revelaram a piora na saúde mental no período, 53% têm irritação e 45% sofrem de insônia.
Para a autora do livro de ficção científica Virkadaz, Renata Dembogurski, de Curitiba (PR), o evidente efeito entre esse público traz à tona a vulnerabilidade. O afastamento saudável da realidade vindo da literatura pode contribuir com o retrocesso do quadro. Ao imergir em uma trama ficcional, o leitor tem a oportunidade de isolar-se do efetivo e dar espaço para o alívio. Então, a pausa oferecida por um livro, além de ser um estímulo diferente, pode ajudar no descanso da mente para recuperação”, diz.
Então, o desafio é encontrar títulos os quais gerem afinidade e quebrem a resistência e a inércia. Nesse sentido, os livros jovens adultos são ótimas opções, pois trazem uma linguagem dinâmica e tramas imaginativas. “A leitura descomplicada desse gênero proporciona uma experiência despregada do real e permite relaxar e dar novo ânimo à rotina”, finaliza a escritora.
Priorização da saúde mental e bem-estar
Como todos tiveram de ficar em casa, sem contato com amigos e colegas, além de administrar múltiplas tarefas, aumentaram os casos de ansiedade, compulsão e depressão. Segundo levantamento da PoderData, 38% das pessoas declaram estar em uma situação pior intelectual em relação ao início do distanciamento.
Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), o crescimento dos sintomas psíquicos e dos transtornos mentais pode ocorrer por diversos motivos: experiências traumáticas associadas à infecção ou à morte de pessoas próximas, o estresse causado pela mudança de costumes, por conta das consequências econômicas e pela nova rotina de trabalho.
Por isso, o indicado é procurar atividades prazerosas. “A prática de exercícios físicos libera hormônios como dopamina, endorfina, serotonina e ocitocina, responsáveis pela sensação de bem-estar e prazer, garantindo qualidade de vida”, diz a colaboradora da área de pesquisa de mercado da TotalPass, Francine Costanti. Nesse quesito, encaixa-se a leitura.
Alimentação saudável
Com todas as dificuldades, veio também a preocupação em melhorar a alimentação e, principalmente, a busca por comida para potencializar a imunidade. Isso faz a diferença inclusive na vitalidade intelectual. “Todavia, é importante lembrar: antes de mudar a rotina de nutrição, sempre consulte um especialista”, alerta a pesquisadora.
Nesse sentido, conforme o Estudo NutriNet Brasil, feito pelo Nupens Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo, houve um plus de 40,2% para 44,6% no consumo de frutas, hortaliças e feijão durante a pandemia. Ou seja, se teve maior cuidado com uma refeição balanceada.
Portanto, se ajustar diante de todas as situações é determinante e, no fim, leva a mudanças de comportamentos e hábitos ainda melhores. Acompanhe nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diariamente e temos opiniões de diferentes especialistas. Dessa forma, você se destaca no universo corporativo. Conte com o Nube!
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