Nunca foi tão difícil ser um líder como em meio a pandemia. O cenário é de incertezas e muito medo e ao mesmo tempo, é necessário adequar o mundo corporativo e a comunicação com novas realidades como o home office e o excesso de trabalho. Então, esse é o momento para reforçar as melhores práticas organizacionais e capacitar a equipe.
Delegar é importante
A posição de gestor é algo extremamente complexo, ainda mais nessa situação. Infelizmente, ainda se tem muita confusão entre qualidade técnica e capacidade de liderança. Aí nasce um grande problema: acumular obrigações em função da dificuldade de delegar.
Para o diretor financeiro e de RH da Farmarcas e Febrafar, André Costa, distribuir as atividades é uma tarefa importante, independentemente do tamanho do negócio. “Por isso, são constantes os treinamentos e capacitações com pontos comportamentais. Essa dificuldade se reforça em relação às companhias pequenas, nas quais a chefia ainda é muito próxima no dia a dia e principalmente no trabalho remoto, onde muitas vezes não se tem ferramentas nem métricas”, explica.
Normalmente, nessas entidades, o proprietário ou gerente é responsável pelos atendimentos, administração, negocia, recebe os pedidos, faz o planejamento, executa o financeiro e participa do balanço e checagem do estoque. Então, na hora do caos, ele quer manter essas funções, mas pode se tornar impossível. Além disso, gera um grande desgaste para o profissional e até para a equipe.
Evolua sua mente
Como encarregar a gestão para alguém de confiança? Nesse sentido, o diretor elencou medidas para auxiliar nesse processo. Veja:
Tenha consciência da necessidade - planejar as ações e colocar um responsável por projeto e/ou atividade é essencial para o sucesso do negócio. É preciso estimular o espírito empreendedor do colaborador para qualificar a maneira como conduz a corporação.
Equipe correta - não existe um grande líder sem excelentes profissionais. Assim, um dos aspectos fundamentais para o sucesso é a capacidade de montar uma equipe eficiente. Para evitar a sobrecarga de trabalho, é preciso compreender a importância de distribuir as tarefas e de organizá-las de acordo com as habilidades de cada um. Afinal, assumir muitas responsabilidades é prejudicial para o direcionamento do comércio.
Confie nas pessoas - a confiança é primordial. Os afazeres simples devem ser facilmente desempenhados por outras pessoas. Logo, o gestor deve ter o foco no planejamento de outros projetos estratégicos e focar no desenvolvimento dos resultados.
Capacite seus funcionários - dividindo a carga, o dirigente consegue dedicar parte do seu tempo para ensinar os colaboradores. Isso demonstra o interesse genuíno pela evolução do time e pode ajudar na identificação dos sujeitos com postura pró ativa e mais comprometidos.
Melhore a sua comunicação - o primeiro passo é verificar se o outro entendeu a ordem corretamente, principalmente quando o assunto inclui entregas e prazos. Muitas vezes a mensagem não fica totalmente clara, assim, fica mais difícil cobrar.
Portanto, evitar a centralização é essencial para qualquer organização. “Quando o chefe trabalha verdadeiramente lado a lado com seus subordinados, consegue melhorar a qualidade das respostas, facilitando no combate de crises”, finaliza Costa.
Logo, um bom dirigente tem de utilizar todos os recursos disponíveis, encontrando maneiras criativas de apoiar as pessoas e comunidades ao entorno. “Gerir é fazer parte de um grupo. Ou seja, muito além de ‘ter’ subordinados. Perceber exemplos, reconhecer atitudes, obter frutos, guiar uma organização por valores. Bem como, caminhar entre escolhas, acertos e aprendizados”, analisa o fundador e CEO da ISAT, Dorian Lacerda Guimarães.
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Seu gestor é resiliente e colaborativo?