A Geração Beta, nascida entre 2025 e 2039, é a primeira a nascer inteiramente ligada à inteligência artificial. Com isso, afetará fortemente as maneiras de estudo, trabalho, aprendizado, convivência e entre outras formas de socialização. Para gestores do mercado de trabalho, estar com eles será uma nova experiência a cada contato. Acompanhe, nesta matéria, como eles podem impactar a esfera laboral.
As interpretações deverão ser trabalhadas pelas lideranças, por isso, a comunicação precisa ser assertiva. A flexibilidade também é uma das estratégias para essa troca. Quanto melhor entender as motivações, os valores e as ideias desses colaboradores, melhor serão os resultados em conjunto com a corporação.
É a primeira inteiramente nascida depois da pandemia de covid-19, com filhos da geração Z e até dos mais velhos da geração Alpha. Segundo a McCrindle, consultoria australiana, a geração Beta representará 16% da população mundial em 2035. Algo como 1,4 bilhão de pessoas, de acordo com os sites de projeções populacionais, 8,8 bilhões de pessoas viverão em 2035.
De acordo com o especialista no assunto Ricardo Dalbosco, uma adaptação será necessária. “Vivendo em um mundo cada vez mais VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo) e BANI (frágil, ansioso, não linear e incompreensível), os profissionais precisarão ser flexíveis e adaptáveis a transformações constantes”, aconselha Ricardo Dalbosco, especialista e palestrante.
Como será o trabalho com essa geração?
Com todos esses métodos, diferentes dos quais estamos acostumados nos dias atuais, eles revolucionaram diversos formatos vivenciados por nós hoje. Assim, serão outros pensamentos nas formas de educar, liderar, trabalhar, estudar, buscar entretenimento e criar um novo olhar sobre saúde física e mental.
Com o aumento da tecnologia e a proximidade dos usuários, uma ampla possibilidade de segmentos é proporcionada. Logo, a tendência é a carreira multifuncional, onde o profissional não se limita a apenas um caminho ao longo da vida. Com uma gama de áreas para se aprofundar, será cada vez mais comum aprendizados distintos em busca de destaque no mercado.
Essa revolução impactará os formatos padrões do meio corporativo. “Com acesso irrestrito às informações e ao poder de escolha, a personalização será a palavra de ordem. Eles buscarão carreiras, produtos e serviços altamente customizados, fugindo dos padrões tradicionais estabelecidos desde a Revolução Industrial e seguido por seus pais”, aborda o especialista.
Para essa geração e já colocado em prática pela Geração Z, não fará sentido acumular dinheiro ao longo da vida, para desfrutá-lo apenas futuramente. Hoje, eles são motivados a conquistarem a sua própria liberdade financeira, geográfica e de tempo. Assim, priorizam as suas experiências e qualidades de vida, logo, as corporações deverão se adaptar a essas expectativas.
Saiba entender as suas motivações
Quando há motivações distintas, é fundamental possuir um entendimento e de quais formas o líder ou a companhia pode auxiliar nessa questão. Por isso, abrir espaço para diálogos, será uma grande vantagem para ambas as partes contribuírem para os caminhos vindouros. Com essa “parceria”, as habilidades se sobressaem e cada um poderá entregar o máximo em prol da organização.
Ter inteligência para tratar algumas situações será vantajoso para ambas as partes. “Sempre recomendo abrir espaço para o diálogo e o entendimento intergeracional. Somente julgar sem compreender as potencialidades e fragilidades limita as oportunidades de inovação e progresso. A construção de uma nova era depende da comunicação e colaboração entre todas as gerações, aproveitando ao máximo o potencial e as habilidades oferecidas para cada um”, encerra Dalbosco.
Entender o tamanho desse impacto abrirá caminhos para o futuro do mercado de trabalho. A união entre expectativas e realidades já vivenciadas por líderes, contribuirá para um caminho promissor. Saber a importância dos “Betas” para o meio corporativo é significativo nos próximos passos de uma companhia.
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