O país se recupera de uma crise econômica e política. Ainda assim, o alto índice de desemprego provocou uma reestruturação na maior parte das empresas. Assim, 2018 terminou com 12,4 milhões de brasileiros desocupados, segundo dados da PNAD Contínua - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Para o início de uma recuperação, contar com um time preparado para um novo cenário é essencial. Então, listamos as principais vantagens de ter estagiários e aprendizes em seu quadro de funcionários.
O estágio segue as normas da Lei 11.788/08. Segundo a legislação, o aluno deve estar regularmente matriculado e frequentando o ensino médio, técnico, superior ou tecnólogo. A parte concedente fica isenta de encargos fiscais, como 13º salário, ⅓ de férias, FGTS e INSS. Em contrapartida, oferece ao estudante a carga horária máxima de 6h diárias e 30h semanais, auxílio-transporte, bolsa-auxílio, recesso remunerado e seguro contra acidentes pessoais. O tempo máximo na mesma organização é de dois anos.
Já os aprendizes se enquadram na Lei 10.097, de 2000, a qual estabelece cotas para contratação de jovens de 14 a 24 anos e pessoas com deficiência, por empresas públicas e privadas, de médio e grande porte. Essa parcela pode variar de 5% a 15% e é calculada pela totalidade de empregados. Os jovens são inseridos na empresa por prazo determinado, com registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, e também recebem aulas teóricas a fim de aperfeiçoar suas competências e habilidades. O intuito é oportunizar uma formação técnico-profissional, compatível com o desenvolvimento físico, moral e psicológico do beneficiado.
Aliado ao baixo custo de sua aquisição, por sua vez, esse tipo de mão de obra traz um respiro para as equipes, justamente, por essa geração ter como característica a vontade de aprender, o conhecimento de tecnologia e a energia para desafios. Ingressantes no mundo corporativo, não possuem vícios e podem ser moldados de acordo com a cultura, missão e valores de cada instituição. Assim, são preparados para contribuir para construção de uma sociedade mais justa e plural, sempre engajados no crescimento pessoal e coletivo, além de empenhados em suprir as necessidades dos estabelecimentos.
Segundo dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a taxa de desocupação para quem tem entre 18 e 24 anos é de 26,6%. Se levarmos em conta o fato do número geral de indivíduos sem emprego ser de 11,7%, o índice se torna ainda mais preocupante. O principal empecilho para quem faz parte dessa estatística é a pouca vivência na área de atuação. Portanto, por meio do estágio e aprendizagem, os mais novos conseguem a tão cobrada experiência e, a partir daí, com sua evolução constante, transformam-se em profissionais treinados e capacitados a ocupar os mais diversos cargos na corporação. Com isso, outra vantagem para as instituições é o fato de diminuírem os altos custos com processos seletivos, pois não precisarão achar fora do empreendimento alguém com perfil adequado às suas vagas.
Ou seja, é bom para a sua companhia, para a juventude e para o Brasil, o qual ganha mais pessoas gabaritadas e prontas para edificar um lugar melhor para todos.
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