A maneira como lidamos com nossas posses influencia diretamente a qualidade de vida e bem-estar. Segundo um estudo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com apoio técnico do Banco Central, 23% da população possuía dificuldade de estar em dia com as contas e 42,6% afirmaram 'nunca' ou 'raramente' ter alguma quantia sobrando no fim do mês, de acordo com o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB).
Felizmente, o número de famílias endividadas no Brasil vem diminuindo nos últimos dois anos. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) o percentual caiu para 76,7% em dezembro de 2024. No ano anterior, a marca era de 77,6%. Como atuar para essa diminuição se tornar constante?
Educação financeira: um passo essencial para evitar surpresas
Diante desse cenário, o letramento sobre finanças se torna fundamental para evitar imprevistos e garantir mais experiência na administração dos bens. Conforme a OCDE, 45% dos adolescentes brasileiros de 15 anos têm baixo desempenho nesse quesito. Ainda, apenas 21% das pessoas estudaram assuntos relacionados até os 12 anos de idade, vide dados do Ibope.
"O primeiro ponto é entendermos qual é a nossa relação com os gastos. Desde quando começamos a trabalhar, precisamos perceber como nos relacionamos com o nosso salário. Pode ser algo saudável, nos trazer alegria e prosperidade, mas pode ser tóxica e fazer mal. Se for o caso, devemos buscar compreender, através da educação financeira, porque não está sendo bom para a gente. Caso seja necessário, busque ajuda de especialistas. O importante é não deixar o dinheiro tomar conta da vida. Lembre-se: ele é um meio para atingir os nossos objetivos, e não o fim", aconselha Guilherme Serrano, coordenador geral no Ministério da Previdência Social. Fomentar campanhas educacionais, inclusive dentro das corporações, pode ser uma ferramenta de combate a tal desinformação.
Estratégias para manter a saúde financeira
A falta de planejamento financeiro pode resultar em dívidas acumuladas e dificuldades para lidar com emergências. No Brasil, quatro em cada dez adultos (41,50%) estavam negativados em fevereiro de 2025, o equivalente a 68,76 milhões de consumidores, conforme a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Para se precaver desse problema, algumas estratégias são essenciais:
- Defina um orçamento mensal: Registrar entradas e saídas permite visualizar melhor os gastos e identificar onde é possível economizar.
- Tenha uma reserva de emergência: Recomenda-se guardar o equivalente a, pelo menos, três meses de despesas.
- Evite o uso excessivo do crédito: O cartão pode ser um aliado, mas os juros elevados podem rapidamente levar ao endividamento.
A estabilidade não se resume a ganhar mais, mas sim a desenvolver hábitos positivos para administrá-lo com inteligência. Implementar mudanças simples pode trazer segurança e tranquilidade para o futuro. O importante é começar o quanto antes!
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