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Em Guarulhos, São Paulo, o Núcleo de RH do Ciesp e a Intersel, com o apoio do Nube - Estagiários e Aprendizes e demais parceiros, reuniram os profissionais de recursos humanos para uma troca valiosa no encontro NRH. Os especialistas convidados abordaram a necessidade de reduzir os conflitos corporativos e como a transformação digital está mudando a forma como trabalhamos. Confira tudo, nesta matéria! 

Grupos de recursos humanos: por que participar de eventos? 

O Núcleo de RH do Ciesp e a Intersel são instituições voltadas a fortalecer os especialistas de recursos humanos de determinada região, nesse caso, o Oeste de São Paulo. Segundo o advogado do Ciesp, Alan Franco, fazer parte dessa experiência é positivo para as organizações. “Esse tipo de evento gera muito conhecimento para os profissionais porque é um espaço democrático. São realizadas diferentes palestras e em diversas formatações. Ao entrar nessas reuniões, os especialistas saem diferentes e quem ganha são as empresas”, diz. 

Rafaela Ritacco, diretora do Grupo Ritacco e da Corporate Health, explica um pouco dessa reunião. “Nós tivemos o privilégio de iniciar falando sobre o impacto da música na saúde e no bem-estar. Além de temas super relevantes como a IA e a mediação de conflitos”, contextualiza a organizadora. As principais palestras do dia foram: “Negociação e Resolução de Conflitos”, com Carlos Serpeloni, escritor, master em PNL e especialista em inteligência emocional e “Uso da IA nos Processos de Recursos Humanos”, com Leandro Schunk, especialista em inteligência artificial e transformação digital. 

Como os conflitos e a tecnologia impactam o mercado de trabalho  e o RH?  

Conforme uma pesquisa da ABRH - Associação Brasileira de Recursos Humanos, 92% dos entrevistados afirmaram ter conflitos em suas empresas. Em outra análise, da Deloitte, 80% dos funcionários em companhias com o uso de tecnologia, perceberam uma melhora significativa em sua satisfação no trabalho. 

“O ser humano não é aquela máquina pré determinada de emoções, pois elas mudam a todo momento. Ou seja, dependendo do dia, a pessoa não está legal. Então, a empresa precisa aplicar treinamento, palestras e workshops, para motivar o colaborador a, diariamente, evoluir, perceber e entender a sua importância. Isso porque a instituição é relevante, mas o funcionário também é”, reforça o especialista Serpeloni em relação ao cuidado com o indivíduo para reduzir os problemas de convivência.

Para Célia Cristiane Granata, orientadora de carreiras e profissões, o interesse entre capital e trabalho sempre gerou divergências. “Cabe ao profissional de RH estar preparado para essas situações e contribuir com a instituição com soluções criativas, inovadoras e produtivas”, diz. Em relação a IA, quem não acompanha essas ferramentas, segundo ela, tende a ficar obsoleto. 

Nesse contexto, Schunk explica a funcionalidade da tecnologia para aproximar o humano da máquina. “Essa conexão auxilia nas tomadas de decisão, ajuda a ter mais efetividade e eficiência dentro do processo de trabalho. Então, é fundamental trazer essa pauta para o RH, pois é uma área de muitos procedimentos, demandas gigantescas e necessitam dessa precisão a cada parte das atividades”, reforça. Assim, conforme ele apresenta, o conhecimento sobre esse mecanismo no geral, não apenas a IA, deve fazer parte das habilidades corporativas. 

Como reduzir os conflitos e potencializar a cultura digital nas empresas?

Caio Marques, gerente executivo do Nube, indica a contratação de estagiários e aprendizes para agregar nessa jornada de transformação. “Quando você oxigena o quadro com novos talentos e eles tem um perfil de iniciante, a tendência é receber uma pessoa sem vícios de outras companhias anteriores. Isso, para a corporação, é uma forma de moldar aquele comportamento de acordo com a cultura organizacional”, orienta. Além disso, ele reforça a contribuição dos aspirantes devido a experiência digital. 

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