A Geração Z, principal integrante do mercado atual, vem emplacando vários termos referentes a novos comportamentos - o quiet ambition é um deles. Essa expressão se refere à prática de só exercer as tarefas designadas e nada além disso, ressignificando a ambição e o entusiasmo em construir uma trajetória ascendente. Por que os novatos não querem liderar? Quais as estratégias para o futuro? Entenda agora neste Conexão Ilimitada.
“As novas gerações estão procurando espaços onde, de fato, as pessoas e outros aspectos associados à qualidade de vida sejam valorizados. Então, é preciso as organizações realizarem modelos de trabalho olhando para a carreira de uma maneira mais ampla”, aponta Thiago Roveri, diretor de pesquisa, pessoas e curadoria de talentos. De acordo com estudo realizado pela Visier, somente 38% dos jovens tinham interesse em se tornarem chefes nos seus empregos atuais. Entre os empecilhos, foram apontados estresse e pressão (40%), acréscimo da carga horária (39%) e satisfação com o posto atual (37%).
As exigências se transformaram, evidenciando a busca por bem estar: 64% dos trabalhadores buscavam manter a saúde física e mental e 58% preferiam viajar. Somente 9% consideravam prioritário liderar uma equipe e 4% pretendiam fazer parte da direção de uma companhia. Portanto, a esfera particular permanece como primordial. Ainda segundo o relatório, profissionais estão evitando posições de gestão para ter mais tempo livre. “Novos talentos, os estagiários, precisam encontrar líderes inspiradores, eles trarão luz e brilho para as tarefas, o desejo por esses colaboradores praticarem todas as suas atividades”, salienta Rodrigo de Aquino, especialista em felicidade corporativa.
“Quando falamos da tendência do quiet ambition, fenômeno crescendo cada vez mais, principalmente para os iniciantes, é imprescindível, para as empresas, escutar essas pessoas, reforçar a política de feedback é o melhor caminho. Você vai ouvir suas vontades, mudar alguns paradigmas sobre tudo girar em torno de dinheiro e do aumento de salário. Nem sempre essas pessoas almejam isso, às vezes, querem apenas o balanço entre a vida pessoal e corporativa”, orienta Bruno Venâncio, diretor de RH da Coris Brasil. Concomitantemente, 58% dos brasileiros tinham o equilíbrio entre profissão e cotidiano como um dos pontos mais importantes, conforme levantamento da Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia (Ebac).
Dessa forma, as corporações conseguem garantir o seu futuro e estruturar um pipeline de liderança, ou seja, desenvolver os colaboradores de maneira eficaz para ocuparem os altos cargos. Oferecendo cursos e programas de capacitação e investindo nas principais práticas de coordenação, é viável aprimorar um profissional e, assim, elevá-lo ao nível exigido para se tornar decisor de um negócio ou núcleo.
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