Atualmente, uma das características mais avaliadas pelos recrutadores é a capacidade de adaptação e a aprendizagem contínua - conhecida como lifelong learning. O interesse espontâneo pela capacitação facilita esse momento para os gestores. Entenda mais sobre esse termo e saiba como aplicá-lo, neste Minuto Carreira.
“A mudança é a única constante, ela vai acontecer independentemente das nossas escolhas e, para lidar com ela, é preciso entender o aprendizado como algo de toda a nossa carreira e vida. Seja pelos meios convencionais, como salas de aula e faculdade, ou pelas maneiras mais inusitadas, prazerosas e boas. A sociedade nos oferece um bom livro, filme, podcast ou conversas com pessoas mais experientes”, comenta Herbert Maia, líder de DHO na HubLocal. Com isso, ressalta-se a necessidade de permanecermos dispostos a evoluir, de forma técnica ou mesmo com outras vivências. No profissional, é relevante aplicar as práticas adquiridas ao longo da vida para integrar a diversidade do time e buscar diferentes caminhos para a resolução de problemas.
Outro aspecto cabível quanto à valorização dos processos não tradicionais, é a permanência desse conhecimento. O modelo de educação imposto por muitas instituições de ensino reforça a ideia de finitude dos estudos - é necessário mudar esse paradigma. Quando buscamos novas metodologias e informações, é necessário fazer isso com flexibilidade, a partir de diversas fontes, de forma contínua e com motivação própria, no âmbito laboral ou fora dele.
Em uma seleção, cabe destacar as habilidades comportamentais acima das técnicas, sobretudo para estagiários. A boa convivência, habilidade de profissionalização e outros atributos, não são treináveis como as competências práticas. Por isso, aprimore suas soft skills e saiba vendê-las em uma entrevista. Ser resiliente perante as dificuldades e estar disposto a se desenvolver ativamente são as principais características do colaborador do futuro, segundo o relatório Future of Jobs, do Fórum Econômico Mundial.
Conforme a Lifelong Learning Council Queensland (LLCQ), existem quatro pilares desse conceito: conhecer, fazer, conviver e ser. Primeiro, é preciso ter uma curiosidade natural e prazer em construir o conhecimento de forma autônoma, questionando. Em seguida, vem a prática desse aprendizado. O terceiro ensina sobre a empatia para lidar com as diferenças e adversidades do dia a dia. Por fim, aprendendo a ser, nos desenvolvemos como seres humanos e elevamos a compreensão. “Não podemos deixar de aprender para lidar com o novo e com as transformações, devemos estar sempre abertos para absorver os novos conceitos e ferramentas, novas práticas e ser uma mente e um coração aberto, nunca um copo cheio. Aprendizado é bom, nos faz bem e nos ajuda no sucesso de todas as realizações em nossa vida”, completa Maia.
Em suma, a formação contínua incentiva o autodesenvolvimento e aproxima dos reais objetivos - com isso, a própria aquisição de sabedoria se torna mais leve. Se manter antenado às novidades do mercado também fortalece uma boa imagem para as corporações. De acordo com uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial, aproximadamente 94% dos líderes almejam colaboradores buscando novas qualificações para ajudar na rotina de trabalho até o próximo ano.
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Veja mais dicas sobre como aplicar o conceito de lifelong learning nesta matéria da TV Nube.