A timidez é uma característica comum e não está necessariamente relacionada ao mau comportamento. É como um traço de personalidade, pessoas com essa conduta podem alcançar grandes resultados como qualquer outra, simplesmente superando os obstáculos trazidos por ela. Se identificou? Então confira mais informações a respeito do tema, ao longo desta matéria.
Embora se manifeste mais fortemente em alguns e não em outros, em certas situações da vida pode atrapalhar o crescimento e o desenvolvimento de algumas pessoas. Por se sentirem muito retraídas, não ousam ir mais longe com medo de arriscar e acabar se frustrando.
Certamente você já passou por situações de desconforto ao interagir com um grupo. Afinal, algumas áreas muito importantes da vida, como trabalho e relacionamentos dependem diretamente de uma postura e imposição adequadas.
Por definição, o que é a timidez?
Ela é uma resposta comportamental a situações sociais embaraçosas, como uma válvula de escape para evitá-las. Entretanto, ao contrário da fobia social, a timidez não é considerada um problema de saúde ou um distúrbio psicológico.
Alguns livros de psiquiatria a definem como um estado complexo variável entre o desconforto a algum medo irracional quando estamos diante de uma determinada situação. Outros autores afirmam haver uma relação entre ela e a origem da ansiedade e ataques de pânico.
As situações mais comuns para desencadear esse tipo de resposta incluem: ser o centro das atenções por um tempo, grandes grupos, desvantagem, novas experiências, confrontos de ideias, entre outros. No geral, se manifesta em ambientes de extrospecção.
De toda forma, pode limitar a qualidade de vida, especialmente se causar sofrimento e afetar as relações com familiares, amigos, parceiros ou colegas. Assim, adotar algumas estratégias podem ajudar em muito a contorná-la. Entretanto, se não for possível manter esses pensamentos e atitudes na prática, pode ser um motivo para procurar ajuda de um psicanalista, por exemplo.
Na voz do especialista
Para Rafael Fontana, escritor, jornalista e professor, antes de mais nada, é preciso deixar uma coisa bem clara: “todos nós nascemos sabendo o mesmo tanto, ou seja, nada”. Isso porque, assim como outros conhecimentos, nós desenvolvemos a nossa fala ao longo da vida e assim ganhamos confiança em continuar reproduzindo sons.
Grandes oradores conhecidos, por exemplo, são, ou foram pessoas tímidas, o seu diferencial em relação aos demais é a prática para o aperfeiçoamento. Logo, para quem deseja alcançar os mesmos resultados, o desejo em aprimoramento deve vir em primeiro lugar.
Um ponto importante para isso é: reconhecer-se como és e ter ciência da possibilidade de não deixar de ser assim. Isso porque, pode ser muito pior tentar suprimir emoções, assumindo posturas e comportamentos não condizentes com as suas particularidades.
Como recomendação de leitura a quem se interessa pelo tema, o especialista indica seu livro “Falar é fácil”. Nele, reúne três décadas de estudo sobre o tema e orienta caminhos possíveis para treinar esse hábito considerado o medo número 1 do mundo.
Afinal, como superar a timidez?
Apesar de parecer uma tarefa assustadora e desafiadora, não é impossível. Com um pouco de esforço, dedicação e perseverança, você pode se tornar mais confiante. Para isso, separamos algumas dicas para torná-lo um profissional mais seguro:
- Autoconhecimento é a chave
Identificar e reconhecer as causas é um dos primeiros passos para se aceitar e enfrentar, pois pode ser motivada por muitos fatores, como genética e experiências de vida. Por isso é significativo avaliar quando esse hábito começou, se na infância, adolescência ou idade adulta, e tentar relembrar fatos originadores de incômodos no meio social.
Normalmente, essas situações estão relacionadas à rejeição ou crítica de colegas, amigos ou professores, ou bullying na escola, resultando na autocrítica e autocobrança. Nesses casos, um psicólogo pode ser de grande ajuda, pois poderá orientar melhor o processo de avaliação e como eliminar gradativamente o medo de interagir.
- Enfrente os seus medos!
Participar de eventos com enfoque no seu lado "sociável" pode até ser ruim no começo. No entanto, é necessário tirar de sua mente quaisquer pensamentos estimulantes da autossabotagem.
Não pense demais em como será com antecipação, pois isso piorará a ansiedade e poderá deixá-lo ainda mais amedrontado. É preciso deixar de lado a figura do “monstro de sete cabeças”, pois interagir com outras pessoas pode ser muito agradável e positivo para você.
É sempre bom ter amigos próximos e pessoas de confiança por perto. Estar rodeado de companhias agradáveis torna toda situação em algo melhor. Sabendo disso, é preciso cultivar um grupo de colegas, amigos e parceiros valorizadores das suas boas qualidades. O mesmo vale para os contatos profissionais.
- Respire!
A respiração profunda e consciente, com aumento de entrada de oxigênio no organismo, garante um corpo energizado e a cabeça mais relaxada. Portanto, inspire, expire e repita essa operação quantas vezes forem necessárias antes de passar por uma situação complicada.
A sua posição corporal diz muito sobre você. Por exemplo, falar sem olhar nos olhos pode mostrar insegurança e incapacidade para o trabalho. Existem outros sinais capazes de indicar fraqueza e gerar dúvidas sobre suas habilidades, até mesmo se você conseguir lidar com elas. Para tanto:
- Endireite sua coluna e evite a "corcunda";
- Estufe o peito e deixe a cabeça para cima;
- Evite cruzar os braços;
- Relaxe as mãos, mas se atente aos exageros quando for gesticular;
- Sempre mantenha contato visual.
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