Em um mundo das aparências, as maneiras de se apresentar na rua, no trabalho e nas redes sociais são de grande importância. Como já alerta o ditado: “a primeira impressão fica”. Além disso, nós expressamos nossos sentimentos e valores por meio das roupas. Ter um cuidado maior pelo armário, portanto, não é uma má ideia. Para saber mais sobre, leia a seguir os outros argumentos ressaltando o papel do vestuário na nossa vida.
Qual o significado presente nas roupas?
Resumidamente, elas são utilizadas para cobrir partes do corpo e assume diferentes significados de acordo com a cultura, região ou até por diferentes ocasiões. Em situações formais, por exemplo, é comum optar por blazers, ternos e vestidos. Do contrário, camisetas, calça jeans, bermudas e toppers saem do guarda-roupas. Explicando essa variação, Mariana Valentini, consultora de imagem pelo Centro Europeu, afirma: “Esses itens fazem diferença na impressão de alguém”
Prova desse cuidado está na adoção do dress code por algumas empresas. Com ele, o colaborador deve seguir o uniforme para expressar determinado cargo e transmitir os valores e visão da corporação. Outro ponto está na nossa pretensão: escolhemos com cautela, seguindo nossa intenção, na hora de sair para um encontro, jantar, caminhada e entre outros. Apesar da grande preocupação sobre qual retrato será passado, existe junto ao valor social, seu impacto nas próprias emoções e nas dos outros.
Como ocorre esse impacto?
Para a especialista, “os trajes influenciam nas sensações”, pois “a partir do cuidado de sua saúde e vestimentas, você se sente bem”. Em razão dessa repercussão, a tendência do dopamine dressing começou a ganhar relevância. Expressão vinda do Inglês, ela relaciona a dopamina - conhecida como o hormônio do prazer - com o look usado. Essa trend prega o uso de roupas de acordo com seu estilo e humor, visando se sentir bem. Segundo a psicóloga especializada em moda Dawnn Karen, as cores nos tecidos assumem papel direto na percepção, podendo ser diferente para cada indivíduo.
Ademais, com base em estudos feitos pelas instituições norte-americanas California State University, Northridge e Columbia University, essas peças podem impactar tanto no nosso pensamento, quanto nas nossas decisões. Para os pesquisadores, “essa etiqueta não somente influencia como é percebida uma pessoa, mas também interfere na tomada de decisões pela assimilação do estilo”. Exemplo disso está na confiança dada pelo jaleco do médico ou na toga de um juiz. Por isso, Mariana ressalta: “Ao se vestir bem, você comunica auto confiança, credibilidade e segurança”
Como comunicar minha personalidade pelo armário?
Nas ruas e em outros eventos casuais, transmitir nossos gostos se dá de uma forma mais fácil, pois temos a liberdade em escolher qualquer item. Entretanto, em ambientes onde existe uma regulamentação nesse quesito, pode ser mais complicado impor nossa marca. Mesmo sendo mais árduo, não é impossível se expressar nesse e em outros gêneros. Existem diferentes formas para demonstrar seu visual e estar em conformidade com o traje requisitado.
- Acessórios: a palavra em si já sinaliza, o uso é complementar. A presença deles pode indicar suas afinidades e preferências. Brincos e cordões estilizados de uma série, filme ou anime, por exemplo, demonstram qual tipo dessas obras você mais se encaixa. Os discretos, todavia, se ausentam desses pingentes por zelar pela própria privacidade.
- Cores: como prenunciado anteriormente pela expert Dawnn, esse detalhe tem funcionalidades psíquicas. Diferentes tons podem desencadear variadas emoções, pela interpretação do cérebro. Para citar, profissionais do visagismo elaboram uma paleta de cor consoante a aparência e, primordialmente, a individualidade. Ordenar essa nuance com a vestimenta laboral é uma das maneiras mais fáceis e acessíveis.
- Textura: a variedade de tecidos é outro meio de transportar seus traços. Jeans, malha e algodão costumam ser matérias-primas de determinados estilos. Assim, o gosto por um ou outro demonstra se você é alguém mais fino, roqueiro ou ousado. Portanto, as combinações entre os três tópicos citados conseguem trazer para seu dia-a-dia maior identificação, sem deixar de cumprir as normas.
Aonde devo me atentar sobre os trajes?
Além do regulamento sobre eles no local de trabalho, existem situações frequentes onde o descuido é maior. Com as constantes mudanças no cotidiano, às vezes fica difícil acompanhar esse dinamismo. Entretanto, essa falta de atenção pode trazer avaliações negativas sobre sua pessoa em momentos decisivos e importantes.
Uma das vezes onde seu cartão de visitas é mais requisitado é na hora da entrevista de uma vaga. Seja para um estágio ou um emprego, o outfit possui extrema notoriedade e é observado pelos recrutadores. A especialista Mariana, do Centro Europeu, enfatiza: “a primeira impressão é determinante”. Por isso, atente-se ao perfil do contratante e o compare com a sua personalidade. Caso queira saber mais sobre, veja a matéria “Como se vestir adequadamente na entrevista?”
Outro ambiente palco de diversas combinações inadequadas é o home-office. Com a chegada do ambiente de trabalho na residência, hábitos passaram por transformações e a necessidade de conciliação se mostrou evidente. Antes a roupa somente usada no escritório passou também a vigorar em casa. Logo, o ideal é manter o mesmo código no período remoto, principalmente em casos de videoconferências.
A influência da vestimenta
Portanto, a relevância de se vestir bem está na sua autoestima e imagem. Esse ato pode configurar diferentes estados de humor, maior credibilidade e gostos variados. Além disso, é necessário ter em mente qual será a ocasião. Certos lugares exigem uma conduta para os trajes e juntá-la com suas preferências é possível. Não tomar cuidado em entrevistas e reuniões pode ser avassalador. Nesse cenário, a impressão deixada por esse equívoco pode ser permanente.
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