Nos últimos anos, muitos âmbitos de nossas vidas passaram por transformações. Com a conjuntura corporativa não foi diferente. Agora, com essas novidades, como se preparar para o futuro? Entenda mais sobre o assunto ao longo desta matéria.
As mudanças acontecem a todo instante e a sociedade em geral é impactada pelo rápido desenvolvimento da ciência. Por isso, tentamos prever os próximos acontecimentos em nossas vidas. No âmbito ocupacional, esse fenômeno também acontece e há uma preocupação recorrente para quem deseja traçar uma rota positiva.
Uma mudança recente, mas já inserida dentro da realidade brasileira diz respeito às modalidades de ocupação. As companhias buscaram se ajustar para suprir as necessidades dos negócios, aliadas às exigências e segurança dos colaboradores. Com isso, hoje o exercício laboral pode ser feito de três maneiras:
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Presencial
Molde mais antigo e dominante antes da pandemia da Covid-19, com o empregado indo todos os dias ao escritório, conta principalmente, com: tempo de deslocamento, carga-horária com maior monitoramento e espaço social com os colegas. Essa opção é obrigatória para algumas funções, como saúde, segurança e transporte público, por exemplo.
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Remoto
Mais recente, nessa modalidade, o funcionário consegue exercer sua função de qualquer lugar, seja em casa, na cafeteria ou até em outra cidade. Por conta da facilidade em executar as obrigações, a carga horária é, muitas vezes, flexível. Além disso, de acordo com pesquisa feita pela Pulses, 78% dos brasileiros se sentem mais produtivos no teletrabalho.
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Híbrido
Como uma junção dos dois anteriores, a semana fica dividida em dias no espaço físico e on-line. A versatilidade e a eficiência estão presentes juntamente ao convívio com os outros. Em razão disso, a cultura empresarial flui melhor ao alcançar o virtual.
Como estar preparado para os próximos anos?
Se pararmos para pensar, perceberemos a constante busca por diferenciação na oferta de produtos e serviços por parte das grandes marcas, defende Henrique Netzka, CEO e co-founder do Nimbly, startup pioneira na automatização de contas a pagar e receber de forma integrada com bancos. Para ele, “não existe mais fazer apenas ‘o feijão com arroz’ e ser bem sucedido”. Nessa circunstância, cada negócio acaba criando funções muito específicas em forma de experimentações para analisar o retorno dos consumidores quanto às novas práticas.
O especialista eleva uma questão: “há dez ou 11 anos atrás, começou a haver testes com analistas de mídias sociais e hoje essa é uma função super comum”. Da mesma forma, muitos encargos não corriqueiros nos dias de hoje podem abrir portas para planos de carreira extremamente proveitosos.
Nesse sentido, flexibilidade e adaptação vêm sendo palavras muito utilizadas no meio. Inclusive, essa é uma tendência já presente em muitas corporações. Discretamente ou não, organizações já iniciam sua corrida contra o tempo para saírem à frente da concorrência e se adaptarem o quanto antes.
Conforme levantamento do Nube, para 35% dos jovens o mercado será cada vez mais competitivo. Novos desafios e oportunidades na carreira representam a expectativa de 31% dos participantes.
Para Flavio Valiati, executivo da Databricks e CEO do Vamos Subir, vários segmentos já estão crescendo verticalmente, especialmente aqueles relacionados, direta ou indiretamente, com a tecnologia. De acordo com ele, “conforme os ramos se tornam mais eletrônicos, as tarefas manuais serão naturalmente substituídas por soluções computadorizadas”. O grande ponto é: para o profissional do futuro, as características genuinamente humanas serão o diferencial.
Logo, algumas habilidades devem ser priorizadas para garantir o destaque. Como:
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Inteligência emocional
A capacidade de colocar-se no lugar do outro, agindo de maneira empática e tendo também o domínio dos próprios sentimentos. Algumas atitudes podem te ajudar a exercitá-la, por exemplo:
- Evitar pensamentos negativos;
- Observar com atenção situações de nervosismo e outros sentimentos ruins para poder contorná-las;
- Pensar antes de responder, para não reagir de maneira impulsiva;
- Buscar entender o próximo antes de julgá-lo.
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Pensamento crítico e analítico
Pessoas com esses pensamentos apurados utilizam a racionalidade para resolver problemas. Para isso, analisam fatos, experiências, comentários ou situações com o objetivo de formar uma opinião própria. Com a finalidade de aprimorar essa capacidade, algumas atitudes são bastante válidas:
- Sempre questione e pesquise acerca de diversos assuntos;
- Resolva exercícios para estimular a lógica;
- Tente compreender todo o contexto antes de resolver o problema
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Colaboração virtual
Cada dia mais, será preciso trabalhar de maneira produtiva e engajada, seja qual for a plataforma. Por isso, é importante se familiarizar com as ferramentas inovadoras desde cedo. Atente-se sempre:
- As novas tecnologias e plataformas;
- À qualidade da interação e das respostas dadas no ambiente cibernético;
- Ao compromisso com os seus afazeres para evitar distrações.
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Negociação
Fundamental para todos os colaboradores, independentemente do cenário, a habilidade em negociação também diz respeito à comunicação assertiva, planejamento, organização, disciplina, determinação e inovação. Em vista disso, busque:
- Manter um bom controle emocional
- Expressar-se da melhor forma possível
- Praticar a automotivação
O aprendizado é sempre contínuo!
O especialista em criação, diretor de arte e artista plástico, Vitor Azambuja, incentiva o estudo constante para trilhar bons caminhos. Consoante a ele, “para sobressair, é necessário se relacionar bem e ter um perfil agregador”. O indivíduo com essas características certamente se sobressairá.
Segundo a pesquisa “The Future of Jobs”, do Fórum Econômico Mundial, cerca de 43% das empresas entrevistadas indicam já terem definido a redução da sua mão de obra devido à integração de tecnologia e 41% planejam expandir seu uso de contratados para especialização. Outros pontos interessantes levantados foram:
- A mão de obra está sendo automatizada mais rapidamente. Com isso se prevê o deslocamento de 85 milhões de funções nos próximos cinco anos;
- Calcula-se a criação de 97 milhões de novos empregos por conta da automatização robótica;
- Em 2025, o pensamento analítico, a criatividade e flexibilidade estarão entre as habilidades mais requisitadas;
- Com dados e inteligência artificial, a criação de conteúdo e a computação em nuvem estarão entre as profissões emergentes;
- Empregadores, os quais optarem por requalificar e aprimorar os funcionários atuais, serão os mais competitivos.
Com a popularização da automação, o aprendizado contínuo e a abertura à novidade ganha muita relevância. Se preparar para isso é fundamental. O primeiro passo é ter consciência das novas demandas, a ponto de colecionar diversas carreiras ao longo da vida. Portanto, é necessário manter-se atualizado e interessado na busca por uma qualificação constante.
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