Tomar decisões é sempre uma tarefa difícil, especialmente durante a juventude, quando é comum ter dúvidas em relação a quase tudo. Afinal, as consequências poderão determinar o seu cotidiano, estilo de vida e, sobretudo, sua felicidade. Se identificou? Confira ao longo desta matéria como lidar com essa situação da melhor forma.
Principalmente no decorrer do estágio, período marcado pelo descobrimento de aptidões com a área e aplicação prática dos conteúdos aprendidos em sala de aula, os caminhos a serem seguidos são muitos. Desse modo, a dúvida é capaz de atrapalhar sua rotina por dias, semanas, meses, ou até anos.
Dar um “veredito” faz parte do desenvolvimento de uma pessoa e o temor de algo sair errado é super compreensível. Entretanto, é importante ficar em alerta aos sinais para esse receio não se tornar um empecilho em seus planos. O estresse faz parte, mas se ignorado ou não tratado, pode agravar o quadro emocional de um indivíduo.
Qual a diferença entre escolha e decisão?
Embora soem extremamente semelhantes, existe uma diferença processual sutil entre as duas. A escolha diz respeito às alternativas, como um “flerte” sem compromisso com as chances, podendo mudar, dar desculpas, barganhar, tentar outras simultaneamente, recuar, negociar e depois voltar atrás.
Já a decisão está no campo das ações e suas repercussões geram impactos, comprometimentos e a pessoa assume todos os riscos implicados. Muitas vezes, não há como voltar atrás ou se prender ao passado, apenas seguir em frente e colher os frutos de sua resolução.
A importância das boas decisões
Uranio Bonoldi, escritor e professor na Fundação Dom Cabral, deixa alguns conselhos aos nossos leitores. Segundo ele, toda a identificação com as oportunidades proporcionadas pela profissão escolhida começam no ato educativo escolar supervisionado. Ele diz: “por exemplo, em medicina, há caminhos como residência em cardiologia, geriatria e outros. No direito, especializações como no setor tributário, criminal, ou familiar.
Logo, começamos a testar qual carreira temos mais afinidade. Com isso, construímos as nossas jornadas fundamentadas em servir as pessoas, ou futuros clientes, por meio da atividade mais compatível com o nosso perfil e assim desempenhá-la muito bem.
Cuidado com as atitudes automáticas!
Muitas vezes, elas podem estar carregadas de aspectos emocionais ligados a histórias passadas. Isso acontece porque a nossa mente funciona com um viés retrospectivo. O fato das emoções estarem ligadas a vivências nostálgicas, sejam elas boas ou más, nos faz deduzir a possibilidade de repetição no agora, mas não é uma verdade absoluta.
É indispensável refletir sobre as opções apresentadas no presente e não se deixar de levar por panoramas sensíveis de experiências anteriores, pois essas podem induzir ao erro. As crenças também tem potencial de interferência, ou seja, deliberações não refletidas não são bons caminhos a percorrer e devem ser evitadas.
Bases para tomar boas decisões.
Antes de qualquer coisa, primeiramente é preciso se preparar para todo o trabalho de estabelecer um ponto. Para tal, recomendamos alguns passos básicos para ter clareza:
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Defina um momento para dar a palavra final
Se o problema é exatamente a falta de tempo para pensar, é um possível sinal da necessidade de recalcular toda sua dinâmica diária e ajustar a rotina. Pode parecer pouco usual, mas o processo requer conscientemente dar-se o prazo para fazer isso.
Tomar decisões difíceis não é um encargo fácil e exige certa dedicação. Para as menores, 30 minutos ou uma hora basta. No entanto, para as mais importantes, talvez tenha de agendar um intervalo ao longo de duas ou três semanas. De toda forma, adicione esses blocos ao seu calendário junto a uma data limite para a resposta.
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Preveja os impactos.
Tenha entendimento sobre a natureza da seleção a ser feita. Por exemplo, candidatar-se a uma vaga de efetivo não interfere apenas nas suas responsabilidades, mas assim como o aumento de jornada, seu salário e descontos na folha de pagamento, mudanças de setor, colegas e assim por diante. Enunciar os principais fatores a serem afetados por sua determinação ajuda a perceber rapidamente se de fato compensa.
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Pense nas suas opções
Em vez de limitar-se às opções de “sim” ou “não”, faça antes um brainstorming de todas as variáveis possíveis. Com isso, pode-se encontrar viabilidades não tão visíveis inicialmente.
Considere, da mesma maneira, se você realmente precisa adotar uma posição diante da situação. Em alguns casos, o ideal é simplesmente deixá-la passar sem se comprometer.
Dicas relevantes para te ajudar
Independentemente da sua posição, os pareceres são feitos diariamente e, com eles, podemos aprender muito. Mesmo se algo não sair como desejado, não fique triste e mire em seu aprendizado. Veja, então, dicas para você anotar e lembrar:
- Peça uma data para pensar a respeito;
- Volte-se para seus valores e objetivos;
- Coloque tudo em um papel para uma melhor organização;
- Crie um planejamento estratégico;
- Fale sobre o assunto com a equipe, amigos e familiares;
- Analise os prós e contras com calma;
- Se precisar, relaxe antes de dizer algo;
- Foque em acabar com seu nervosismo;
- Estude sobre o assunto em questão;
- Reflita e lembre de suas experiências;
- Deixe o medo de errar para lá.
Por fim, o estágio é de fundamental importância para testarmos os caminhos para a construção da nossa ocupação. Então, caso surja um problema para você resolver, enfatize o seu bem-estar profissional e tente ser o mais racional possível. Assim, você transforma seu desafio em uma oportunidade e o controle estará em suas mãos!
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