Carreira, relacionamentos, faculdade, estudos e mais: essas palavras aparecem com frequência na juventude. São parentes e amigos os principais autores de perguntas e indagações sobre esses temas. Somado a isso, há também as transformações tanto no social quanto no físico. Logo, percebe-se o tormento existente nessa fase, o qual atrapalha no processo de decisão. Para auxiliar nessa tomada, veja a seguir as dicas de Uranio Bonoldi.
Rede de apoio
Autor do livro “Decisões de Alto Impacto”, Bonoldi comenta a importância das pessoas próximas no desenvolvimento de uma escolha: “busque se aconselhar com seus amigos de confiança, pais, professores e parentes próximos”. Essas pessoas, em maioria, possuem bons vínculos e conhecem melhor quem está precisando de ajuda. Por isso, não se deve exitar em compartilhar os receios e dúvidas com outros.
Em síntese, é fundamental ter uma rede de apoio. Além de auxiliar em opiniões e sugestões, ela também atua em outras intercorrências. Seja no apoio em momentos difíceis, em companhia para conversas e até em comemorações de feitos. A presença do outro se faz necessária em diversas situações. Portanto, para enfrentar as coisas da vida, ter alguém disposto é indispensável.
Além disso, quem já passou por essa idade, tem maiores vivências e, consequentemente, poderá amparar de uma maneira mais madura e consolidada. Entretanto, é necessário se ater aos valores defendidos. Falas e recomendações não devem agredir os princípios e convicções de alguém. Desse modo, ter a compreensão de si é essencial.
Autoconhecimento
Na maioria dos casos, quando nos deparamos em dilemas, certos preceitos defendidos estão em jogo. Em razão disso, torna-se difícil tomar um veredito. Para sair desse conflito, Bonoldi ressalta o autoconhecimento. “Busque pelos gostos, tolerâncias e afinidades”, orienta o escritor.
Nesse sentido, para se entender melhor, a recomendação é terapia. Ao contrário do senso comum, essa prática não serve somente para quem está com depressão ou outros males mentais. A psicoterapia auxilia qualquer indivíduo, seja ele saudável ou não, a interpretar os acontecimentos da vida e superar machucados. Dessa forma, os profissionais da psicologia são os especialistas certos para facilitar a consciência da moral.
Durante essa jornada, algumas questões se tornarão elucidadas. A noção dessas características guia o sujeito para certas opções, pois está mais claro o defendido e o contestado. Por consequência, carreiras, graduações, gostos e estilos serão encontrados e o bem estar será melhorado.
Qual o passo a passo para uma decisão?
Ao tratar-se do próprio futuro, chegar em uma resolução pode ser angustiante, visto as várias mudanças e opções. Para tanto, o autor de “Decisões de Alto Impacto” orienta as etapas e percepções necessárias para chegar em um julgamento mais confiável.
Principalmente durante a juventude, as emoções estão exaltadas e variando com maior frequência. Para tanto, desenvolver a inteligência emocional é primordial para resolver bem a situação. Com ela apurada, torna-se mais fácil a compreensão e a forma de lidar com as ocorrências. Nesse desenvolvimento, a percepção das sensações dos outros também fica mais aguçada.
Visto isso, o uso da razão em primeiro lugar é, para Bonoldi, a principal atitude a ser feita. “Ao seguir pelo sentimental, é muitas vezes esquecido os valores defendidos”, explica o escritor. Ademais, além da moral ficar de lado, o motivo do impasse também se esquiva. Se não usar a cognição, a reflexão não é exercida e, assim, novamente o sentimental atrapalha nesse desenvolvimento.
Dessa maneira, como indicado acima, o conhecimento da razão do dilema também facilita nesse processo. Bonoldi salienta: "a preocupação demasiada em escolher alguma via nos faz esquecer o porquê da questão". Analisar a raiz do problema com mais cautela aumenta a compreensão da situação e, em função disso, certos caminhos a seguir ficam mais apropriados.
Como postulado na Terceira Lei de Newton, de maneira simplificada, "para toda ação há sempre uma reação". Apesar da aplicação dela ser na Física, de modo análogo pode ser posto aqui. Para cada decisão, haverá um resultado diferente e refletir sobre é uma maneira de sintetizar isso. Pensar sobre quem e quais partes serão afetadas é, para o autor, uma das chaves para elucidação.
Se sentir confortável com o julgamento feito deve ser levado em consideração. Ir para uma via onde você não se sente bem deve ser evitado ao máximo. Entretanto, quando se trata de mais pessoas envolvidas, a situação se difere tal qual o andamento. Ponderar entre o bem estar dos envolvidos é, segundo Bonoldi, o lema para ocorrências desse estado. Logo, poderá haver desavenças para um lado, de acordo com o desfecho escolhido.
Aprender com os erros é uma frase comum e há grandes chances de você já tê-la escutado. Para o literato, esse provérbio também se encaixa no decorrer de uma definição. Bonoldi comenta: “quando não acertamos, deve-se assumir o ocorrido e se aprimorar, evitando mais deslizes”. Com escolhas erradas, é ensinado as possibilidades certas.
Por fim, para atravessar esse período de alterações e exigências, contar com o apoio das pessoas próximas e se conhecer melhor são chaves para chegar em um veredito melhor pensado. Além disso, refletir sobre as vivências e características dos problemas ajudam nesse desenvolvimento.
Se deseja entender melhor esse assunto, veja o Minuto Carreira: "qual o passo a passo para tomar uma decisão?". Nele, Bonoldi detalha casos e mais sugestões. Ele aprofunda nas origens e consequências do emocional, enquanto as relaciona com os valores e ideais.
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