Diante do isolamento social, adaptações foram necessárias em todas as perspectivas, principalmente quando os assuntos são planos futuros e carreira. Assim, é essencial manter o network e potencializar estratégias. Nesse sentido, a extensão universitária tem um espaço de grande importância.
A importância de complementar os estudos
De acordo com o professor da UFSJ, Luiz Gustavo Guimarães, de São João del Rei (MG), esse tipo de continuação tem uma função social. “O objetivo é promover o desenvolvimento da sociedade, fomentar projetos e programas levando em conta os saberes da população - os valores, igualdade, respeito, etc. Inclusive, hoje em dia, um conceito fundamental é o de sustentabilidade tanto comunitário, quanto ambiental”, explica.
Segundo pesquisa do Instituto Ipsos para o Grupo Santander, para 63% dos recém-formados somente a graduação não consegue munir os alunos das competências exigidas pelas empresas. Nesse sentido, esse acréscimo acadêmico proporciona o aprendizado de temas além da formação ou o aprofundamento de alguns assuntos indispensáveis. Além, é claro, de potencializar o currículo.
A graduanda em engenharia de produção e estagiária de excelência operacional na Gerdau, Marcela Ferreira, Sete Lagoas (MG), confirma essa carência de habilidades e pontua os benefícios da atuação. “O principal diferencial é colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, pois muitas vezes, só ela não é suficiente. Inclusive, nessa oportunidade exerci pela primeira vez o serviço em equipe”, analisa.
Para ela, esse projeto a preparou muito para o mercado de trabalho. “Foi essencial. Aproveitei bastante para fazer networking, pois é uma coisa muito necessária hoje em dia”, completa a estudante. Ou seja, são vantagens percebidas pelos alunos e por quem está aguardando esses talentos para reterem em seus quadros.
Procurar sempre melhorar e dar um up na carreira
Estar em constante evolução e aprendizado é o diferencial para uma carreira de sucesso, explica a especialista em Harvard Project Zero e hábitos da mente, Milena Madeira. “Atualmente, existe muito a busca por inovação. Muitas vezes não é uma vontade ou mesmo seguir uma tendência, é uma questão de sobrevivência. Com isso, surge a exigência de profissionais apoiadores dessa essência”, expõe.
No entanto, como ser esse candidato antenado e criativo? “Isso é uma questão de estar sempre aberto a aprender, o chamado "lifelong learning" e isso tem uma conexão profunda com a forma como lidamos com os erros, se busco evitá-los ou não, identificando assim uma tendência", complementa Milena.
Nesse sentido, o desenvolvimento das maestrias, conhecidas como soft skills, representa uma grande oportunidade a ser explorada por organizações de todos os tamanhos. Não apenas pelo simples fato de serem tão fundamentais como bons conhecimentos técnicos, mas também pela possibilidade de aperfeiçoamento de saberes específicos, de acordo com a estratégia e objetivos de cada companhia.
Portanto, a educação é um dos fatores impulsionadores da empregabilidade. Por isso, ao investir em uma extensão universitária é possível ter mais vantagens na hora de buscar uma colocação. Afinal, a inovação é intrínseca à liberdade de realizar, se expressar, questionar e buscar novas possibilidades continuamente.
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