As redes sociais surgiram com o propósito de conectar usuários ao redor do mundo e fortalecer relacionamentos. Hoje, elas dominam e chega a ser estranho conhecer alguém sem perfil on-line. A primeira delas ou algo parecido foi criada em 1994 e adquirida pelo Yahoo!, em 1999. Chamada de Geocities, a ideia do serviço era fornecer recursos para os utilizadores poderem criar suas próprias páginas na web, categorizadas de acordo com sua localização.
Ao longo dos anos, o conceito foi se modificando e, na década de 2000, com o “boom” da Internet, foi possível perceber a evolução. Em 2002, nasceram o Fotolog e o Friendster, algo como um rascunho dos nossos atuais Instagram e Facebook, respectivamente, um sendo para compartilhamento de fotos e ideias e o outro para levar amizades do mundo real para o virtual.
Hoje, quase duas décadas depois, não há quem desconheça as mídias sociais. Cada vez mais fomos tomados pelo fenômeno, conquistando novos amigos, conhecendo outras culturas, compartilhando ideias, experiências e consumindo diversos tipos de conteúdo. A todo momento somos bombardeados por uma onda de informações novas e processá-las parece uma tarefa impossível.
Apesar de ainda insistirem na ideia da Internet ser terra de ninguém, um espaço sem leis, devemos tomar muito cuidado com as nossas curtidas, comentários, envios, salvamentos e compartilhamentos. Quando pensamos no cenário digital, é importante sermos cautelosos, principalmente porque, hoje em dia, as nossas páginas são como uma vitrine e seu futuro chefe pode estar te acompanhando.
Há, até mesmo, diversas ocorrências de colaboradores demitidos por conta de postagens inapropriadas. Inclusive, existe uma lei com função de proteger o empregador e garantir justa causa na demissão. De acordo com a letra K, do artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), é dispensável por justa causa o funcionário, caso ele venha a: cometer ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem.
De acordo com a consultora de etiqueta comportamental e corporativa, Valquíria Di Giorgio, não é mais possível separar a nossa vida pessoal da profissional. As empresas procuram indivíduos cada vez mais íntegros e alinhados às transformações e estão de olhos nos nossos posts, principalmente durante os processos seletivos. Por isso, é essencial refletirmos sobre qualquer coisa postada, compartilhada ou curtida. Às vezes, uma simples interação pode ser o seu adeus para a vaga dos sonhos ou a sua carteira assinada
Por isso, trouxemos aqui seis dicas para você não errar nas redes sociais e evitar prejudicar a sua carreira:
1 - Reflita antes de agir: às vezes tomamos uma atitude tão automática, vemos uma publicação e já queremos interagir de qualquer forma. Porém, nessas situações é essencial pararmos e refletirmos sobre o impacto dela e se, de fato, concordamos.
2 - Confira a veracidade: no auge das fake news, é primordial verificar se aquele material é completamente verdadeiro.
3 - Seja autêntico: não precisa fingir ser quem não é, a sua imagem no mundo virtual deve ser um retrato seu, não um alter ego.
4 - Leia as matérias completas: algumas vezes vemos apenas a manchete e já enviamos em grupos ou para os nossos amigos, não faça isso, confira tudo antes de disparar.
5 - Tenha um filtro: aquilo é realmente interessante? Vai agregar? É de bom tom? Se for, tudo bem, senão, melhor evitar.
6 - Lembre-se sempre: do outro lado da tela também habita um ser humano, comentários desrespeitosos não são bem-vindos em nenhum espaço.
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