Um bom gestor, além de liderar, sabe delegar tarefas, mas para esse modelo acontecer, é imprescindível haver confiança no próprio time e um incentivo à independência. Funcionários mais autônomos conseguem ter uma sensação maior de pertencimento porque entendem a confiança dos seus superiores em seu trabalho e nas suas decisões, melhorando o clima organizacional como um todo. Acompanhe na TV Nube!
Essa mudança na forma de gerir aconteceu, justamente, devido à chegada dos millennials. Basicamente, pessoas nascidas entre 1980 e o ano de 2000. Possuem entre 21 e 40 anos. Sua grande marca é ser a geração da transição do mundo analógico para o digital, hiperconectado. Também conhecidos por Geração Y, possuem pensamentos diferentes e tornam ambientes corporativos mais criativos e dinâmicos, sem tanta burocracia. As empresas, portanto, precisam aprender a se comunicar com eles e compreender o seu comportamento e visão de mundo.
Eles já eram jovens no "boom" da Internet, então são mais decididos em suas escolhas, opinião formada e mais liberdade nos processos, obrigando as organizações a criarem estratégias diferenciadas para atraí-los. Na liderança não seria diferente. O efeito contrário pode ser causado pelo abuso de controle, acabando com o clima do ambiente de trabalho e a motivação de seus funcionários. Excesso de autoridade, não ouvir a opinião do outro, sobrecarregá-los com tarefas desnecessárias e não dar feedbacks não são bons sinais.
Autonomia é estar no comando das próprias experiências, ações, decisões e atitudes. Ela ajuda a reter talentos para se sentirem donos de seu crescimento. No contexto profissional, essa qualidade ajuda a ter entusiasmo e vontade de participar em várias atividades ou possuir determinados comportamentos, porque estão alinhados com os interesses e valores reais do ambiente onde atua.
A especialista em liderança e gestão de altos executivos, Rosa Bernhoeft, ressalta ser um grande exercício de confiança. "Mesmo remotamente, o colaborador está dando resultado e precisamos incentivá-lo para se tornar verdadeiramente responsável por seu aprendizado, pela busca de recursos, pela mobilização da sua rede, pela qualidade do trabalho entregue e a sua própria disciplina de realização".
Portanto, é uma característica fundamental para o engajamento interno. Se você não acredita nas pessoas, então certamente você vai acabar micro gerenciando uma atitude pouco produtiva. Ou seja, vai monitorar e tentar controlar seus colaboradores, os tratando mais como peças de uma máquina ao invés de trazer seus dons e habilidades para o cargo. Sem confiança, você limita as contribuições criativas e mina toda a pluralidade.
"Isso significa muito mais autonomia e um deslocamento de todo o conceito antigo de uma hierarquia onde o chefe manda e o outro obedece", comenta Rosa. Por meio da autonomia, os benefícios oferecidos às suas equipes são capazes de:
Por fim, lembre-se de sempre delimitar as atribuições de cada um, estipulando até como ele pode ir e quando deverá se reportar a um superior. Claro, foque para melhorar ainda mais a sua gestão, controlando, de longe, o andamento de cada processo. A autonomia no escritório é uma excelente maneira de conseguir resultados mais expressivos e ainda fortalecer a identificação do funcionário, aumentando a felicidade dos seus times.
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