Como se descreve um bom líder para estes tempos modernos? Qual é o perfil das equipes nos dias de hoje? Diante de mudanças cada vez mais velozes e de problemas complexos expostos no dia a dia, apenas uma gestão pode criar um ambiente colaborativo e formar times com profissionais engajados, com criatividade e inovação. Porém isso não é o suficiente. Descubra mais nesta TV Nube!
A especialista em liderança e gestão de altos executivos, Rosa Bernhoeft, comenta: "em nenhum outro momento se precisou tanto de líderes acolhedores capazes de criar empatia com seus colaboradores, clientes e toda a rede de conexão". Cada geração possui uma identidade, portanto, seus superiores devem acompanhar tais transformações. A realidade atual mostra um mercado competitivo e acelerado, interferindo nas relações pessoais. Sendo assim, o contato entre chefe e subordinados necessita ser cauteloso.
O desafio do cotidiano é orientar, saber escutar, dar feedback constante, gerir as diferenças e mediar a aprendizagem para o time atuar com mais autonomia. Por tudo isso, tem sido cada vez mais valorizado nas empresas o chamado "mediador". A mentoria do dia a dia é o ponto mais delicado, porque ele precisa trabalhar questões como foco, organização, aprendizagem constante, visão estratégica e também promover um ambiente agradável para todos.
Saiba identificar as qualidades de um "mediador":
- Paciente
- Calmo
- Gentil
- Receptivo
- Cordiais
- Calorosos
- Incentivadores
- Ponderado
- Persistente
- De boa comunicação
Não podemos esquecer da capacidade genuína de acreditar nas pessoas, de perceber a melhoria individual de seu desempenho. "O principal atributo é a habilidade de ouvir, se posicionar no lugar do outro, transmitindo inspiração e estímulo", acrescenta Rosa. Quando um diretor está focado nas pessoas de sua equipe, não importa o nível, desenvolvendo o aprendizado, todos passam a ficar confiantes, mais felizes e produtivos.
Ser um bom orientador é uma característica fundamental. Por meio do seu conhecimento, métodos e estratégias, o mediador sabe dizer exatamente para seu funcionário "como fazer" determinada tarefa. Dessa maneira, é possível encontrar os caminhos, processos e alternativas satisfatórias para atingir os objetivos e metas. Nesse sentido, é imprescindível observar o potencial de cada um para trazer a melhor alternativa.
Então, entende-se: uma equipe mediada, engajada e aberta à aprendizagem sabe movimentar-se entre o diálogo e a discussão. Debater ideias traz a diversidade de propostas, pensamento divergente, instiga o aparecimento de outras possibilidades e, por fim, traz o pensamento convergente, facilitando a tomada de decisão.
Preocupado com um universo mais amplo, o gestor mediador está distante daquele chefe apenas preocupado com a execução de uma determinada tarefa e exige resultados a qualquer preço. "Líderes e mentores se importam, não somente com o trabalho, mas também com os seus efeitos hoje, para depois se importarem com a vida e a carreira de seus subordinados", explica Rosa. A liderança mediadora é uma nova filosofia de gestão, com o objetivo de gerar mudanças significativas e duradouras nos indivíduos e, como consequência, no ambiente corporativo.
Isso traz uma série de benefícios para as staffs e as organizações, pois desperta a motivação, eleva a autoestima, o sentimento de competência, estimula a capacidade analítica e o pensamento reflexivo para a tomada de decisões. O resultado reflete-se em maior produtividade.
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