Escolher uma formação é sempre um momento difícil e gera muitas dúvidas aos estudantes no início da carreira. Vários fatores são levados em conta, como o desejo particular, a demanda do curso pretendido, a rentabilidade e a empregabilidade da profissão desejada. Pode existir ainda uma certa pressão vinda de seus familiares. Pela pouca experiência de muitos deles, a tarefa se torna ainda mais árdua.
Nesse delicado rito de passagem à fase adulta, diversos jovens encaram essa decisão como permanente. Entretanto, podemos observar uma tendência nas empresas, pessoas trocando radicalmente o seu ofício, três vezes ou mais ao caminhar em suas trajetórias, ou mesmo durante um curto período de tempo.
Atualmente, habitamos uma realidade de transformações apressadas, estamos cercados de muitas informações e novas postos de trabalho nascem a todo instante. Vivemos em um mundo denominado VUCA, uma abreviação das palavras no inglês: volatility, uncertainty, complexity e ambiguity. Traduzindo à língua portuguesa a sigla se define em VICA: volátil, incerto, complexo e ambíguo.
Entendendo o conceito VUCA
Surgido nos EUA, em 1987, e baseado em teorias de gestão, os estudiosos Warren Bennis e Burt Nanus, usavam esse método com o propósito de mentorar ex-presidentes norte-americanos. Esse conhecimento foi adotado e difundido por diversas organizações empresariais em muitos de seus setores. O objetivo era guiar estratégias complicadas na administração dos negócios.
Essa visão de obstáculos propõe levantar dados e orientar decisões difíceis. Esse estudo tem como base dois questionamentos: prever o resultado de suas ações e o quanto você sabe a respeito de sua situação atual.
A escolha da carreira no "Mundo VUCA"?
Não é apenas sobre optar por uma atividade e desenvolver competências técnicas relacionadas a ela, é preciso se fortalecer emocionalmente. É fundamental conquistar uma boa compreensão sobre si e aprimorar habilidades comportamentais. Isso se faz necessário, a fim de suportar esse instável cenário moderno. Essas ferramentas são úteis para qualquer atividade a ser desempenhada.
Se o ambiente se transforma a todo momento, as funções não passam intactas. Portanto, sobreviver num terreno volátil requer resiliência, ou seja, a capacidade de expandir-se e depois voltar ao estado original sem sequelas. Lembre-se: encarar os desafios com positividade e reforçar a autoestima são qualidades de uma pessoa resiliente.
Para enfrentar as incertezas do cotidiano deve-se exercitar a flexibilidade. É indispensável ter em mente a existência de diferentes maneiras de se resolver um único problema. A palavra chave é: adaptação. Esse ajuste deverá ocorrer sempre e com muita rapidez!
Uma forma de lidar com a complexidade é sendo multidisciplinar. Nesse quesito o trabalho em conjunto está ligado diretamente. É comum encontrar em um mesmo departamento de uma empresa, com fins específicos, um time construído por diferentes campos do ensino. Equipes multidisciplinares são compostas pelas áreas de humanas, exatas e da saúde. Se os grupos são formados nesse sentido, podemos pensar também nessa troca de ramo como algo favorável, pois forma um indivíduo com repertório amplo e múltiplos saberes.
De acordo com consultor de carreiras, Sérgio Lopes, nessa nova conjuntura surgem muitas oportunidades. "Para aproveitá-las será necessário a constante capacitação. Sendo assim, o aprendizado se fará presente não apenas no início de seu caminho, mas ao longo de toda a sua trajetória de vida", explica.
Descubra como escolher a sua profissão nesse Minuto Carreira com Sergio Lopes. Mantenha seu foco, tenha determinação e trilhe o sucesso. Boa sorte!
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