Para além dos benefícios fiscais, a contratação de um jovem aprendiz permite à empresa capacitar colaboradores de acordo com suas principais necessidades e cultura interna da instituição. Isso significa treinar para atender demandas específicas, relacionadas ao modelo de negócio do empregador. Além disso, a admissão deles demonstra a responsabilidade social da companhia, possibilitando a capacitação e ocupação de pessoas nessa faixa etária.
Silas Colombo, foi aprendiz na fábrica Mercedes Benz, aos 16 anos. Depois de sua experiência dentro da fabricante de automóveis, ele focou em construir uma carreira na área de comunicação e também foi estagiário. "Sou apaixonado pelo papel da comunicação efetiva no desenvolvimento de negócios, ideias, empresas e projetos" diz ele. Na faculdade, optou por estudar jornalismo e assinou mais de 50 reportagens e coberturas especiais nos três anos como repórter da revista Veja São Paulo.
Também comandou campanhas de comunicação interna para marcas como Itaú, Volkswagen e o comitê organizador dos Jogos Olímpicos Rio2016. Especializou-se em gestão de marketing na FGV; em branded content na São Paulo Digital School e Storytelling pela FIAP. Nos últimos três anos, foi o responsável pela estratégia de relações públicas de mais de 20 marcas de inovação, tecnologia e empreendedorismo. Atualmente, é CCO (Chief Communications Officer) da Motim, Consultoria de RP, conteúdo nativo e business development.
Silas, reconhece a eficácia de iniciar a carreira a partir do programa e acredita no poder da lei em prol de um país menos desigual. Ele tem grande apreço pela modalidade e reconhece os efeitos positivos em sua vida profissional, pessoal e na sociedade como um todo.
Benefícios de se ter aprendizes
Na matéria, você também conhece a Barbara Altebarmakian, coordenadora de operações publicitária na Reamp. Ela conta um pouquinho sobre sua experiência com aprendizes na equipe e como a presença deles traz benefícios para o time e a empresa no geral. Afinal, a inovação e as ideias atuais são trazidas por eles, por meio de uma mentalidade mais aberta, visões diferentes e sempre atualizados com o mundo.
Para a nação brasileira, a oportunidade de pessoas mais novas ingressarem no mercado formal significa menos pessoas em risco social ou sujeitas à marginalização, contribuindo para a diminuição de índices de criminalidade, especialmente em áreas mais pobres. O emprego de adolescentes e jovens por meio do formato também contribui para a redução da exploração do trabalho infantil.
Programa de aprendizagem
Criado pelo governo federal, o programa de aprendizagem, incentiva as companhias a oferecerem oportunidades de desenvolvimento pessoal, social e profissional para a juventude de todo Brasil. Segundo a Lei 10.097/2000, devem ser admitidas pessoas entre 14 e 24 anos por organizações de médio e grande porte.
Esse novo colaborador se divide entre o ambiente corporativo e o instituto de formação técnico-profissional, ou seja, um complementa o outro de forma prática e teórica para o seu melhor desenvolvimento. Se você tem interesse em participar, clique aqui e assista uma matéria da TV Nube sobre o assunto.
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