Pesquisa recente publicada pelo Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) mostra a precariedade do ensino de língua portuguesa em nossas escolas.
Muitos universitários sequer conseguem realizar um ditado com palavras simples, sendo assim eliminados de processos seletivos básicos.
Concordo com parte das explicações apresentadas, creditando às redes sociais o fato das pessoas usarem cada vez mais abreviações e pouco saberem se expressar ao saírem do virtual para o real.
Mas, como grande parte das mazelas de nossa sociedade, acredito que o problema está na base: sem a valorização do professor e o incentivo ao estudo e à leitura, dificilmente veremos melhoras neste cenário.
Há também outro problema: muitas universidades – visando apenas o lucro – realizam processos seletivos pífios e sem a menor condição de julgar a capacidade do futuro aluno em interpretar um texto simples.
Vale lembrar que além de eliminatório, o vestibular tende a definir se o candidato tem noções básicas da língua portuguesa.
A educação brasileira evoluiu muito nos últimos anos, mas é visível que ainda precisamos avançar mais, incentivando a leitura como um todo e fortalecendo as instituições de ensino, pois um país só segue adiante com a população cada vez mais instruída.
Fonte: http://www.leiaeopine.com.br/