Vaga de inclusão para pessoas Transgênero Vaga de inclusão para pessoas Negras e ou pardas Vaga em regime Home Office Vaga em regime Híbrido
Vaga com alta procura

Consulte todas as vagas dessa empresa!

  • +
Tenho interesse

Conversas despretensiosas em momentos informais são importantes para estabelecer laços entre pessoas de diferentes áreas e estreitar o networking dentro de uma empresa. Mas criar intrigas, propagar informações confidenciais ou que distorçam comentários de colegas e que, sobretudo, tenham o poder de gerar conflitos, é extremamente prejudicial, tanto para o colaborador que se envolve neste tipo de situação, quanto para o clima organizacional de toda uma corporação.

Segundo Beatriz Nunes Bernardi, psicóloga da Mega Sistemas Corporativos, a prática da conversa de corredor, conhecida vulgarmente por "rádio peão", pode ser um precedente para que um ambiente de tensão e de instabilidade emocional se instale, impactando negativamente no desempenho dos funcionários e fragilizando o espírito de equipe.

Nesse sentido, a postura do gestor é fundamental. "É necessário debelar o problema, se ele surgir, de imediato. Existem casos extremos em que a vida pessoal e a reputação de um ou mais colaboradores ou da própria companhia são maculadas devido a fofocas infundadas", alerta Beatriz.

Estar atento em como a equipe se relaciona, certamente, pode ajudar o líder a identificar a origem de um mal-estar coletivo e, assim, reverter a situação. "É esperado que os gestores atuem de forma incisiva e inteligente em relação ao que é comentado nos corredores, acabando com situações de constrangimento e falta de comprometimento profissional de algumas partes. E a ferramenta para isso é o feedback", pondera.

A psicóloga alerta que a área de Recursos Humanos também deve estar preparada para intervir em casos extremos. "É dever do RH zelar pelas boas relações interpessoais, promovendo um clima favorável para a conquista dos objetivos da empresa e para o crescimento profissional de toda a equipe", finaliza Beatriz.


Pesquisa
A fofoca também é uma preocupação entre os jovens que estão ingressando ao mercado de trabalho. O Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) fez uma pesquisa com 8449 pessoas de 15 a 26 anos para saber como se comportam em relação à fofoca.

Diante da pergunta 'qual a melhor forma de lidar com a fofoca no ambiente de trabalho?', os jovens tiveram que escolher entre as opções "Eu não fofoco, falo diretamente para a pessoa"; "Fofoca faz parte do dia a dia e todos praticam"; "Geralmente, evito passar para frente conversas de corredor"; "Não tenho hábito de fofocar" e "Eu falo mal de quem é fofoqueiro".

Com 39,66% dos votos, "Geralmente, evito passar para frente conversas de corredor" por pouco ficou na frente da segunda colocada: "Não tenho hábito de fofocar", com  38,71%.

Segundo Rafaela Gonçalves, analista de Treinamento e Desenvolvimento do Nube, isso demonstra a preocupação cada vez maior com a própria imagem dentro das corporações. "Adotar tal atitude propicia o bom convívio e expressa neutralidade perante comentários, os quais não agregarão nada na carreira".

Além disso, na visão da especialista, evitar esse comportamento reflete uma postura madura e profissional, características muito procuradas pelas empresas. "Atualmente, a boa conduta é uma ponte para o crescimento e reconhecimento nas organizações", enfatiza.

Em terceiro, quarto e quinto lugares ficaram, respectivamente: "Eu não fofoco, falo diretamente para a pessoa" (16,38%); "Fofoca faz parte do dia a dia e todos praticam" (4,13%) e "Eu falo mal de quem é fofoqueiro" (1,11%).

Compartilhe

Enquete