O Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) fez uma pesquisa com o tema: como se comportar diante de fofoca no ambiente de trabalho, de 7 a 18 de outubro, com 8.449 candidatos a estágio com idades entre 15 e 26 anos. Eles tiveram que escolher entre as seguintes opções: “Eu não fofoco, falo diretamente para a pessoa”; “Fofoca faz parte do dia a dia e todos praticam”; “Geralmente, evito passar para frente conversas de corredor”; “Não tenho hábito de fofocar” e “Eu falo mal de quem é fofoqueiro”.
Cerca de 95% dos jovens dizem evitar esse comportamento. E duas das alternativas ficaram praticamente empatadas. “Geralmente, evito passar para frente conversas de corredor” teve 39,66% dos votos, um pouco à frente de: “Não tenho hábito de fofocar”, com 38,71%.
Segundo Rafaela Gonçalves, analista de Treinamento e Desenvolvimento do Nube, isso demonstra a preocupação cada vez maior com a própria imagem dentro das corporações. “Adotar tal atitude propicia o bom convívio e expressa neutralidade perante comentários, os quais não agregarão nada na carreira”.
Além disso, na visão da especialista, evitar esse comportamento reflete uma postura madura e profissional, características muito procuradas por empresas. “Atualmente, a boa conduta é uma ponte para o crescimento e reconhecimento nas organizações.”
Todas as outras possibilidades se distanciaram das favoritas. Em terceiro, quarto e quinto lugares ficaram, respectivamente: “Eu não fofoco, falo diretamente para a pessoa” (16,38%); “Fofoca faz parte do dia a dia e todos praticam” (4,13%) e “Eu falo mal de quem é fofoqueiro” (1,11%).
“Os jovens precisam refletir sobre essas questões, pois o mercado contrata por meio dos bons currículos, mas, no dia a dia, demite por causa dos maus hábitos”, alerta Rafaela.