No Brasil, apenas 1% da população é fluente em inglês, segundo a pesquisa da British Council e, somente 5% conseguem se comunicar nesse idioma. Apesar disso, ter uma segunda língua ainda é constantemente requisitado no mercado de trabalho. Então, para quem deseja se destacar em um processo seletivo, existem maneiras de adquirir essa habilidade gratuitamente.
Por que poucos brasileiros falam inglês?
Conforme uma pesquisa feita pelo Nube - Estagiários e Aprendizes, com aproximadamente 20 mil respondentes, a maioria (68,71%) não tinha esse conhecimento devido ao alto custo das aulas. Entre os demais motivos, também apareceram: falta de tempo (16,59%), investimento em outras coisas (11,54%), ausência de razões para estudar (1,79%) e, por fim, a falta de vontade (1,38%).
O inglês impacta no mercado de trabalho
Mesmo nesse contexto, o idioma ainda é de grande valor para o meio corporativo e, até na vertente acadêmica. “No trabalho, o uso de termos estrangeiros é recorrente. Ele tende a aparecer em conversas, reuniões com ou nas ferramentas. Logo, saber o básico pode facilitar o desenvolvimento empresarial. Nos estudos, isso permite acesso a mais artigos, tendências ou experiências internacionais”, argumenta Seme Arone Junior, presidente do Nube - Estagiários e Aprendizes.
Contudo, especialmente os iniciantes nesse ambiente, não devem perder vagas devido a ausência desse conhecimento. “Existem oportunidades sem esse requisito, principalmente as de estágio. Afinal, essa modalidade tende a ser o primeiro emprego de muitos estudantes, os quais podem usar a remuneração ou incentivo da companhia para adquirir essa habilidade. Logo, é importante manter a transparência e demonstrar a vontade de aprimorar o currículo nesse quesito”, reforça o especialista do Nube.
É possível inserir o inglês no currículo sem custos e sem enganar o recrutador?
Segundo Arone Junior, é possível! Mentir em um processo seletivo pode gerar prejuízos, como a perda da chance de contratação ou em relação ao desempenho na rotina corporativa. Então, essa não é a solução indicada. No entanto, existem maneiras de avançar nessa competência sem custos! Para auxiliar os interessados em tornarem-se bilíngues, o presidente deixa cinco formas de instrução gratuitas:
Músicas: ouvir músicas internacionais é uma maneira diferente e simples para se acostumar com um idioma diferente. Por meio delas é possível decorar palavras, conjunções e expressões. Os diferentes ritmos treinam também a velocidade de compreensão e podem ampliar o repertório cultural.
Filmes, séries e programas de TV: assistir conteúdos em outra língua, com legenda, é fundamental para associar as palavras a sua tradução. Também são formatos fundamentais para reconhecer expressões, gírias, formação de frases e explorar costumes de diferentes regiões.
Quando acostumar com a dinâmica, é importante tentar compreender as falas sem a descrição. Isso pode demonstrar uma evolução no aprendizado.
Leitura: a leitura é uma prática fundamental para qualquer pessoa. Nesse objetivo, é válida a checagem de panfletos, placas, anúncios, livros e, essencialmente, o dicionário! Os contos infantis são uma boa forma para avançar os níveis de dificuldade e reconhecer as normas gramaticais.
Escrita: outra maneira de decorar as palavras é escrevendo. A prática ajuda o cérebro a se acostumar com as regras, as frases e ampliar o vocabulário. A tradução desses escritos torna a compreensão ainda mais fácil.
Cursos on-line: a Internet é uma grande democratizadora do conhecimento. Existem cursos com introdução ao inglês gratuitos, plataformas com exercícios, vídeo-aulas, redes sociais e aplicativos para treinar!
Por fim, o executivo deixa um conselho aos aspirantes. “O processo não é simples, mas cada passo pode enriquecer cada vez mais o seu perfil”, finaliza.
Fonte: Seme Arone Junior, presidente do Nube
Serviço: Não minta no currículo: 5 formas gratuitas de aprender inglês!