Investigações a fundo sobre o comportamento da Geração Z se tornaram pauta contínua a algum tempo. Principalmente quando se percebeu a sua influência na sociedade, as tentativas de compreender a mentalidade desse público cresceram abundantemente. Hoje, essa galera já é mais de 32,7% da população mundial, uma média de 2,5 bilhões de pessoas. De fato, têm um impacto forte e inegável na realidade atual, todavia, algumas noções ao redor desse público tendem a ser precipitadas ou generalistas. Entenda melhor sobre eles agora!
A saúde e bem estar mental afetados negativamente
Segundo pesquisa da Vittude, com mais de 24 mil pessoas, a Geração Z, dos nascidos entre 1998 e 2010, é a mais ansiosa, estressada e deprimida quando comparada às outras. A base do levantamento foi um panorama de como o estresse, a ansiedade e a depressão têm impactado a classe trabalhadora no Brasil. “A sobrecarga das ferramentas tecnológicas e a exposição excessiva dos colaboradores às demandas contribuem para o aumento de casos de Burnout, ansiedade e depressão. Por isso, não cabe mais olhar a saúde mental como um pilar de benefício oferecido. O cuidado emocional precisa ser integrado e consistente, exigindo atenção e dedicação por meio da promoção de programas estratégicos. Afinal, isso impacta o bem-estar, desempenho e produtividade”, garante Tatiana Pimenta, CEO da Vittude.
Conforme o estudo, os índices de ansiedade e estresse aumentaram gradativamente de um grupo para o outro. Dessa forma, os Baby Boomers apresentam as menores porcentagens de ansiedade (5%) e estresse (7,5%), enquanto a X teve o menor número de respondentes com depressão (9%). Sobre os mais jovens, 27,17% afirmaram ter ansiedade; 36,48% estavam estressados e 27,49% depressivos.
Percepções equivocadas afetam o entendimento do grupo
É normal ligar esse grupo de cidadãos a uma ideia de consumismo, desapego profissional e pessoal, criando dificuldades aos recrutadores no meio laboral. Realmente, a EDC Group, apontou em um relatório um menor engajamento e maior descomprometimento com a carreira, relacionado a esse pessoal. No entanto, é complexo identificar toda uma comunidade diversa e plural. “Toda essa visão de massa é cheia de estereótipos, quando não uma percepção de estudos e pesquisas norte americanos, chineses, australianos. Geralmente, nações de primeiro mundo as quais não representam a totalidade de um país emergente como o nosso”, reflete Luiz Menezes, fundador da Trope.
De acordo com a Edelman, mais de 60% dos entrevistados no Brasil, afirmam ser influenciados por adolescentes e jovens na hora de comprar, fazendo-os considerar sobre quais produtos usam, como os adquirem e a posição ecológica das marcas. Fica evidente, então, uma interferência nos hábitos e atitudes, ditando projeções futuras. “Eles criam mutirões na Internet e movem as massas para possíveis tendências. Percebemos aqui o quanto influenciam na tomada de decisão dos mais velhos”, comenta o especialista.
A forte presença tecnológica no cotidiano
Outros dados significativos, vêm da análise “Saúde Mental dos Brasileiros 2022”, do Datafolha. Lá, fica nítido como o excesso de informações, múltiplas conexões e de tempo gasto nos dispositivos eletrônicos causavam uma elevação dos problemas psicológicos nos últimos anos. Tendo em vista como o meio laboral caminha gradativamente para a digitalização e a adoção de novos canais de comunicação, as empresas também possuem um papel interessante nesse cenário.
É indiscutível como a relação da Geração Z com a tecnologia é intrínseca e profundamente integrada ao seu estilo de vida. A razão disso vem da época a qual esses indivíduos cresceram, de forte inovação tech e, assim, um domínio natural das plataformas on-line, redes sociais e dispositivos móveis. “É preocupante ver como os novos são mais afetados emocionalmente hoje. Todavia, quando olhamos para os números levantados podemos traçar um paralelo entre o aumento do desenvolvimento de transtornos mentais com o contato e familiaridade à tecnologia”, analisa Tatiana.
Essa conclusão é um fato, pois os nativos digitais registraram os maiores níveis de transtornos. Para eles, a automação não é apenas um mecanismo, mas um meio de expressão pessoal e aprendizado contínuo. Adaptáveis as novidades com facilidade, moldam-se por um espaço o qual redefine constantemente as normas sociais, culturais e econômicas.
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