A condição emocional dos contratados se tornou um elemento crucial para o sucesso dos negócios, seja lidando com estagiários, aprendizes ou efetivos. Essa prioridade ganha ainda mais destaque com o tempo, evidenciando um fator determinante para a produtividade, a satisfação e a competitividade. Logo, voltar o olhar para essa questão ultrapassa os limites de preocupação pessoal, tornando-se uma pauta central no gerenciamento das firmas. Entenda mais sobre a temática e qual o contexto atual.
A saúde mental em números
Consoante um relatório de 2023 do Instituto Gallup, o estresse no ofício encontra-se em níveis recordes desde a pandemia. Já em uma análise da Gympass no mesmo ano, 77% dos profissionais pensam em se demitir caso esse ponto não seja prioridade e 83% acreditam nesse tópico como tão importante quanto o salário. Ou seja, qualidade de vida importa e os estabelecimentos têm um papel significativo na garantia de um ambiente agradável, pois assegurar isso favorece a produtividade, desempenho, criatividade e retenção.
Segundo o estudo Global Employer Survey, conduzido pelo Microsoft PowerPoint, ocorreu uma elevação de 50% no esgotamento de funcionários e gerentes, especialmente em empresas com mulheres. Esse público sofre mais com o Burnout ante os homens, levando em consideração a pesquisa Women in the Workplace de 2021, onde 42% das entrevistadas já sofreram com diversos sintomas da doença. Em 2022, uma a cada três delas pensou em deixar o emprego por essa razão.
Por outro lado, 44% das companhias têm oferecido aos seus funcionários benefícios nesse sentido e essa preocupação apresenta 81% dos melhores resultados. Assim, organizações implementando ações inclusivas, perceberam um aperfeiçoamento de 71% na satisfação e, segundo o Global Happiness and Wellbeing Policy Report, entidades com boas pontuações nesse quesito são 16% mais lucrativas.
Bem estar e mercado de trabalho
De acordo com a Pesquisa Global de Bem-Estar 2022-2023, 89% das empresas consultadas afirmaram ter um plano focado na felicidade, superando a América Latina e o mundo. Ademais, 33% sentem seus programas apoiando a geração de frutos acima da média. “De uma perspectiva global, ressalta-se como o tema continua sendo muito importante para as organizações, apesar da volatilidade atual. De fato, destaca-se como 83% das maras em todo o mundo possuem, hoje em dia, uma estratégia de bem-estar, um aumento de mais de 25% desde 2020”, afirma Max Saraví, líder de Health & Talent Solutions da Aon para a América Latina.
O estado psicológico tornou-se o aspecto mais importante nos programas de capital humano para 78% das companhias consultadas. Além deste, destaca-se, então, dois outros critérios relevantes logo em seguida: inovação de um produto ou serviço; e atração e retenção de talentos. “A situação emocional dos funcionários e o trabalho com horários flexíveis são aspectos importantes os quais as organizações no Brasil continuarão considerando. Todos eles focam nas necessidades das pessoas para construir uma cultura corporativa mais saudável, produtiva e sustentável no longo prazo”, ressalta Leonardo Coelho, head de Health & Talent Solutions da Aon no Brasil.
Atenção com o psicológico e cuidado redobrado
A saúde mental é um componente essencial para o bem-estar. Segundo uma pesquisa da Ipsos, 49% dos brasileiros apresentam inquietudes relacionadas a doenças como ansiedade e depressão, uma das maiores taxas do mundo. "O ser humano é social, por definição. Evoluímos como espécie porque interagimos e colaboramos uns com os outros. Por isso, fica evidente como um transtorno o qual afeta primariamente a habilidade de interação e comunicação traz múltiplos prejuízos na qualidade de vida, por exemplo", afirma o psiquiatra Caio Gibaile.
O diagnóstico de problemas dessa esfera ocorre, normalmente, quando os sintomas começam a impactar negativamente a rotina. Logo, um cuidado diário sobre o assunto é crucial, começando com a orientação de um profissional da área, seja psicólogo ou psiquiatra, visando entender questões pessoais. Ademais, o autocuidado, por meio da meditação, exercícios e hobbies, ajuda a promover o relaxamento. “A combinação de terapia, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicamentos, pode ser a chave para melhorar a sua saúde mental”, garante o especialista.
Manter um dia a dia de bom sono, alimentação saudável e atividade física também é indispensável, com uma moderação no consumo de cafeína, álcool e açúcar. “Defina metas realistas, cuide da sua autoestima e desenvolva estratégias para lidar com pensamentos negativos”, completa Gibaile.
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