Nos dias atuais, o aspecto emocional é visto como fundamental para o sucesso na profissão. Principalmente com as redes sociais, muitas pessoas se comparam com as outras, gerando uma certa frustração. Esses fatores são determinantes para a autossabotagem e a Síndrome do Impostor tomarem conta do indivíduo e atrapalhar o desenvolvimento na carreira. Logo, é essencial entender sobre o tema para combatê-lo.
A autossabotagem e seus impactos no cotidiano
Muita gente já viveu a experiência de se sentir fraudulento, incompetente ou inferior. Esse fenômeno é conhecido como Síndrome do Impostor, uma distorção da autoimagem, gerando dúvidas de sua própria capacidade, mesmo sendo proficiente em determinadas tarefas. Muitas questões podem desencadear esse comportamento. Uma delas é a tendência de agir de acordo com padrões anteriores em situações de conflito ou decisão, levando a resultados negativos repetidos.
Para a psicóloga comportamental, Priscilla Souza, em certas ocasiões, as pessoas recorrem a atitudes de proteção temporária. “Esses são mecanismos de defesa, mas a longo prazo podem prejudicar”. Segundo a especialista, o medo e a insegurança são comuns, especialmente no contexto brasileiro. “Quando as crianças são ensinadas a se comparar com os outros, em vez de compreenderem suas próprias habilidades, tendem a focar apenas nos sucessos alheios, minando a confiança. Ao atingirem a idade adulta, é fundamental reconstruir a autoestima para lidar com os desafios do cotidiano”.
O medo mais comum é o de fracassar. "Quando algo começa a divergir do esperado, a pessoa se assusta. Isso desencadeia um ciclo de autossabotagem e impede o alcance dos objetivos”. Para evitar essa situação, é crucial ter clareza sobre as metas, o caminho para atingi-las e estar ciente dos possíveis obstáculos.
As mulheres sofrem com a autossabotagem
Conforme pesquisa da {reprograma}, a falta de confiança em suas próprias habilidades (39,8%), a dificuldade em encontrar um ponto de partida ou manter uma trajetória (25%), a sobrecarga de responsabilidades, lidando com estudos, trabalho e compromissos familiares (17,6%) foram listados como os principais desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de tecnologia.
O levantamento também indagou sobre soluções para essa realidade. A realização de políticas públicas e ações afirmativas, como processos seletivos exclusivamente femininos foram destacadas por 52,8% das entrevistadas. Além disso, o estudo identificou as transformações positivas decorrentes da entrada de colaboradoras nesse segmento. Mais de 49,1% relataram uma nova perspectiva de futuro ao conseguirem seu primeiro emprego no setor, enquanto 19,4% destacaram a oportunidade de proporcionar melhor qualidade de vida para suas famílias e 18,5% mencionaram a independência financeira.
Segundo a diretora executiva da iniciativa, Nadja Brandão, é crucial promover uma comunidade e mentoria para fortalecer a autoconfiança e criar uma rede de apoio. “Precisamos capacitá-las para se tornarem agentes de mudança em suas carreiras e na sociedade. Além do treinamento técnico, é fundamental fornecer suporte emocional para elas se sentirem merecedoras e parte desse ecossistema, ainda predominantemente masculino”, explica a executiva.
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