Por ser um momento decisivo para a sequência da vida de um estudante, o vestibular carrega consigo uma alta pressão e impõe dificuldades aos candidatos. No entanto, para quem se capacita e chega bem preparado para o exame, essa tarefa pode ser mais tranquila e, consequentemente, com chances mais altas de sucesso. Portanto, é fundamental conferir alternativas para elevar o nível e largar na frente da concorrência.
Dominar o inglês é essencial para o vestibular e a vida
A globalização se intensifica cada vez mais e, atualmente, é essencial ter fluência em um segundo idioma. Aprender inglês não é mais apenas uma vantagem para estudantes e profissionais, pois é a língua mais falada no mundo e utilizada oficialmente nos negócios. Adquirir esse conhecimento traz inúmeras vantagens, como mergulhar em novas culturas, melhorar a comunicação e até mesmo abrir portas para oportunidades de emprego. "Também estimula o desenvolvimento cognitivo, aprimora a memória e a capacidade de concentração", explica a coordenadora de desenvolvimento do Kumon, Amanda Attas Chaud.
Para a coordenadora, quem conquista essa competência tem a chance de interagir com pessoas de diferentes países, assistir a filmes e séries sem legendas e ler livros com conteúdo original. Isso os mantém motivados em busca de melhores resultados. Ter esse domínio pode fazer toda a diferença no mercado de trabalho e proporcionar novas chances na carreira.
Essa é uma habilidade essencial em todas as faixas etárias, pois é altamente valorizada tanto no mundo corporativo, está presente nos principais vestibulares e traz benefícios para a vida pessoal. No entanto, muita gente enfrenta dificuldades em se comunicar no idioma, seja por falta de prática, dificuldades em compreender a gramática ou limitações de vocabulário. Por isso, é importante sempre treinar e evoluir nesse aspecto para conseguir uma boa nota e, quando estiver na faculdade, aumentar as chances de conquistar uma vaga de estágio.
Existem técnicas para melhorar a memória e o aprendizado
No campo educacional, foram propostas diversas técnicas com o objetivo de auxiliar na retenção de conteúdo, cada uma explorando um aspecto diferente do cérebro, responsável pelo pensamento, movimento voluntário, linguagem, julgamento e percepção. No entanto, existem princípios compartilhados por muitas dessas técnicas e servem como bases para alcançar um ganho significativo na retenção de informações.
Dentre eles, destacam-se duas formas eficientes de memorização: a repetição e o aspecto emocional. Além disso, é importante explorar o poder associativo do cérebro, criando conexões intencionais para facilitar a aprendizagem e o armazenamento de conteúdo. Essas associações agilizam o processo de revisão e a compreensão de assuntos interdependentes. Levando isso em consideração, Chief Operating Officer (COO) da Gama Ensino, Lorenzo Tessari, destaca algumas alternativas:
Autoexplicação: é uma abordagem eficaz, na qual os estudantes explicam o conteúdo para si mesmos. Essa prática envolve formular perguntas e respondê-las com as próprias palavras, permitindo uma compreensão mais profunda do material. Além disso, ajuda a identificar lacunas no conhecimento, reforçando a memória e consolidando os dados.
Recuperação ativa: essa técnica consiste em recordar ativamente informações, sem recorrer às referências, fortalecendo as conexões neurais. Para implementá-la, é recomendado utilizar flashcards, fazer questionamentos a si mesmo ou realizar auto avaliações, praticando regularmente e esperando um certo intervalo de tempo antes de revisar novamente.
Método Feynman: permite compreender rapidamente um conceito, apresentando-o de maneira simples e clara. A ideia principal é explicar o assunto como se estivesse ensinando a uma criança. Para isso, escreva o tema no topo de uma folha de papel e explique-o da sua maneira. Em seguida, reveja em busca de erros e consulte novamente o material para obter as respostas corretas. Se necessário, reescreva seções complicadas em termos mais simples.
Modo focado e difuso: alternar entre os dois modelos é uma estratégia interessante, conforme apresentado no livro "Aprendendo a Aprender" de Barbara Oakley. O modo Focado envolve concentração em uma atividade específica, enquanto o Difuso ativa várias áreas do cérebro para explorar memórias relacionadas. Quando se sentir preso, faça uma pausa e faça outra coisa, como tomar um banho, descansar, caminhar, ouvir música, desenhar ou tocar um instrumento.
Notas Codificadas: escrever notas de forma organizada e usando cores é uma maneira dinâmica de se organizar e facilitar a revisão dos pontos relevantes de uma palestra ou aula. Essa ação ajuda a priorizar as ideias principais e a ter uma visão clara da matéria estudada.
Aprendizagem Espaçada: consiste em dividir o conteúdo em seções menores e distribuí-las ao longo de um período prolongado. Isso pode ser feito por meio de diferentes formas de assimilação, como leitura ou vídeo-aulas.
Após compreender como cada técnica funciona e identificar as melhores situações para aplicá-las, o estudante pode adaptá-las à sua realidade e utilizar ferramentas para auxiliar na execução. As pessoas têm formas diferentes de aprendizado e é interessante reconhecer: cada opção funciona melhor para determinado indivíduo. Portanto, é responsabilidade do estudante se conhecer primeiro, a fim de aproveitar ao máximo as sugestões. “Os principais desafios ao adotar os métodos mencionados residem em identificar o momento apropriado para usá-los e encontrar quais se adequam melhor à rotina”.
A redação é um fator determinante para a aprovação
Um dos aspectos mais temidos nas provas é a redação, pois ela possui significativa influência na nota final, é determinante em processos seletivos e requer a exploração clara e crítica de um tema dentro de um tempo curto. Embora seja desafiador, é fundamental manter a calma nesse momento. Cada candidato possui seu próprio ritmo, mas algumas dicas podem auxiliar os alunos a terem mais tranquilidade e a aumentarem a agilidade. Segundo o professor de língua portuguesa do ensino médio na Escola Champagnat, Rogério do Amaral, algumas recomendações podem fazer a diferença para obter uma boa pontuação.
Inicie com as questões de escolha múltipla: antes de começar a prova, leia a proposta da redação. Em seguida, comece a responder as outras questões. Enquanto isso, você desenvolverá uma lista de ideias.
Utilize um esquema mental: crie um esboço em sua cabeça para visualizar a estrutura do texto antes de iniciar a escrita. Depois, faça um rascunho e, posteriormente, passe a limpo.
Construa uma estrutura sólida para o texto: divida a produção em quatro parágrafos: introdução, dois para argumentação e um para a conclusão.
Estabeleça conexões entre suas ideias: não se esqueça de utilizar conectivos para iniciar os parágrafos, pois eles ajudam a ligar as partes e introduzir novas ideias.
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