De maneira geral, o CEO tem um papel extremamente significativo na cultura da empresa, no desempenho de seus colaboradores e, consequentemente, no resultado financeiro. Cada chefe executivo costuma liderar a partir de uma mistura de estilos e essa mistura desemboca em tipos de gestão. Isso tudo tende a gerar maiores ou menores riscos, dependendo da influência exercida em fatores como funcionamento do time executivo, comportamentos administrativos e frutos do negócio. Dessa forma, confira agora qual o real impacto do chefe no empreendimento.
Quem está no topo ajuda a determinadas o sucesso
Uma liderança forte é fundamental para o sucesso. Isso porque bons executivos sabem como motivar equipes e aproveitar talentos, se comunicando com eficácia, delegando sabiamente e orientando funcionários, sempre inspirando-os a buscar o propósito e a missão da firma. Isso, no entanto, requer flexibilidade para alternar entre diferentes tipos de maneiras de comando.
A conduta do CEO influencia todos os colaboradores de uma instituição, desde os responsáveis pelos times executivos até seus liderados. Consequentemente, a maneira como ele costuma reagir diante dos acontecimentos do cotidiano gera forte impacto. Logo, os padrões de atuação mais comuns são: coercitivo, visionário, afetivo, democrático, modelador e treinador. Contudo, conforme dito por Caroline Marcon, consultora organizacional e coach, é comum cada um ter mais de um estilo e atuar com uma mistura deles.
As pessoas tendem a empregar tipos de controle enraizados em suas preferências inatas, personalidades e origens. O problema disso começa quando se adere rigidamente a um único estilo, sufocando o crescimento da empresa e dos subalternos. Logo, para aumentar a eficácia, é crucial conhecer a si mesmo e os outros, podendo integrar diferentes técnicas, adaptando-se a novas situações quando elas surgem.
Tipos de liderança inseridos em sociedade
Nesse sentido, Fernando Arbache, fundador da Arbache Innovations, lista sete dessas formas de gestão, cada uma com sua relevância:
- Autocrático: também chamado de “autoritário”, compreende alguém focado principalmente em resultados e eficiência. Geralmente tomam decisões sozinhos ou com um grupo pequeno e confiável e esperam dos funcionários fazerem exatamente o solicitado.
- Liberal: oposto do autocrático, concentrando-se principalmente em delegar muitas tarefas aos membros e fornecer pouca ou nenhuma supervisão. Como não gasta seu tempo com a logística intensa dos funcionários, muitas vezes tem mais perídoos para se dedicar a outros projetos e à parte estratégica do negócio.
- Democrático: conhecido também como “estilo participativo”, é uma combinação do autocrático e liberal. Um democrático é alguém com a tendência em pedir opiniões e considera o feedback de seu grupo antes de tomar uma decisão.
- Coach: reconhece rapidamente os pontos fortes, fracos e as razões motivadoras dos membros de sua equipe para ajudar cada indivíduo a melhorar. Ele geralmente ajuda os participantes a definir metas inteligentes e, em seguida, fornece uma devolutiva regular com projetos desafiadores para promover o crescimento. São hábeis em definir expectativas claras e criar um ambiente positivo e motivador.
- Transformacional: é semelhante ao coach, pois se concentra na comunicação clara, no estabelecimento de metas e na motivação dos contratados. No entanto, em vez de colocar a maior parte da energia nas metas individuais, é ainda mais impulsionado por um compromisso com os objetivos organizacionais.
- Carismática: possuem personalidades magnéticas, além de muita convicção para atingir seus objetivos. No lugar de encorajar comportamentos por meio de instruções técnicas, eles usam comunicação eloquente e persuasiva para unir indivíduos em torno de uma causa.
- Situacional: é flexível, adaptando-se ao nível de desenvolvimento de quem atua ao redor. Desse jeito, não se baseia em uma habilidade específica e sim entende como o profissional deve ser capaz de modificar seu estilo de gerenciamento para atender aos requisitos dos trabalhadores. Devem ter o discernimento para entender quando mudar seu estilo de gestão e qual estratégia se encaixa em cada novo desafio.
O papel dos líderes na motivação dos colaboradores
A inovação é, atualmente e desde o auge da expansão da Covid-19, uma palavra de impacto na sociedade. Logo, já a algumas épocas, pesquisadores ao redor do globo estudam sobre liderança inovadora. O termo serve para expressar profissionais responsáveis por gerir suas equipes, mas ainda permanecem como novidade para muitos.
É interessante analisar como as companhias oferecendo a oportunidade e capacidade de ir além do esperado, com ideias e projetos, alcança uma maior eficiência e resultados. De acordo com estudos realizados pelo Great Place to Work (GPTW), corporações com a propensão de adotar a modernidade como estratégia terão um crescimento de receita 5,5 vezes superior em comparação com as demais. “Em um mercado de mudanças, líderes inovadores são responsáveis por construir uma cultura organizacional ideal para as entidades sobreviverem no cenário atual, além de possibilitar a respostas de estímulos internos e externos acompanhando a evolução da sociedade”, explica Alberto Vargas, formado em Master Business Administration.
Contudo, para isso, é necessário ter conhecimento, atenção plena e habilidade. É fundamental ajustar e reajustar suas posições, pois isso garante serem sensíveis às necessidades de suas equipes, incentivem a curiosidade, promovam a empatia cultural e amadureçam as habilidades de comunicabilidade. Também é essencial ajudar as pessoas a sair de suas zonas de conforto e reconhecer o time quando surgirem iniciativas atuais, motivando essa cultura. “Começar a ter uma nova percepção e a visão dos desafios é o primeiro ponto. As companhias modernas enfrentam um ambiente amplamente competitivo e firmas suportando inovação radical dentro delas permitem a chefes de alto desempenho serem proativos e criativos”, finaliza Alberto.
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