A modalidade de estágio extracurricular tem como um dos benefícios o pagamento da bolsa-auxílio. Esse quesito é uma remuneração ao estudante, o qual pode utilizá-la para as mais diversas finalidades. No entanto, ganhar o seu próprio dinheiro, exige, na mesma medida, responsabilidade com os gastos. Porém, no Brasil, os níveis de inadimplência são altos e as instruções financeiras baixas. Então veja, nesta matéria, como investir os seus ganhos e evitar uma montanha de dívidas.
A bolsa-auxílio varia o seu valor de acordo com o nível de formação educacional
É importante destacar como o ato educativo escolar supervisionado, de acordo com a lei n° 11.788/2008, é destinado apenas para estudantes, sejam eles do nível médio, técnico ou superior. Assim, a cada grau evoluído na matrícula existe uma média do valor pago a esse colaborador. Outro ponto a ser frisado, é a não existência de um valor mínimo pré determinado. Cada empresa tende a ofertar uma quantia compatível com o mercado e os seus lucros.
Em função de mapear quanto os discentes podem ganhar em sua posição, o próprio Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa acerca do assunto. Conforme o levantamento, os estagiários ainda na escola secundária tendem a receber R$ 733,87. Já para os alunos do médio técnico, a quantia subiu para R$ 916,39. O agente de integração também mensurou os cursos mais bem pagos, para a última modalidade, entre eles estão: Informática (R$ 1.173,65), Edificações (R$ 1.172,56) e Serviços Jurídicos (R$ 1.044,54).
Quando se trata da formação superior tecnóloga o pagamento chega a R$ 1.246,35, nessa vertente, as disciplinas em vantagem são Tecnol. em Banco de Dados (R$ 1.586,54), Tecnol. em Análise Desenv. Sistemas (R$ 1.393,05) e Tecnol. Informação (R$ 1.383,34). Para quem faz licenciatura ou bacharelado, a bolsa é de R$ 1.305,34, com destaque para Agronomia (R$ 2.003,73), Ciências e Tecnologia (R$ 1.834,93) e Ciências Atuariais (R$ 1.777,04).
Os estagiários utilizam seus ganhos para bancar os próprios estudos
Ao alcançarmos certa independência financeira, ela é direcionada para diferentes fins. Com o intuito de identificar como os colaboradores utilizavam a sua bolsa-auxílio, o Nube promoveu outra investigação. De acordo com os dados apurados, a maioria (38,28%) usava para ajudar nas despesas familiares, outra grande parcela (32,29%) destinava a quantia para o pagamento da mensalidade escolar. Os demais, investiam em cursos extracurriculares, materiais, diversão e saúde (29,43%).
As primeiras ações, principalmente, se caracterizam como de grande relevância para manter uma vida saudável e estruturada. Logo, quem mantém esses custos deve também ter responsabilidade ao administrar a remuneração e não desviar o foco, para assim, evitar fazer dívidas. Isso porque, o Brasil, mantém um alto nível de inadimplência e isso inclui o grupo dos mais jovens.
Segundo os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), 19% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estão endividados, a idade acima (entre 25 e 29 anos) também segue na mesma característica, sendo 46% deles inadimplentes. Ao somar os dois conjuntos, gera um total de 12,5 milhões de pessoas. Além disso, 75% do público entre 18 e 30 anos, não fazem controle do gasto.
As dívidas podem interferir na qualidade de vida, afetar a saúde mental e o desenvolvimento no meio corporativo
Manter contas irregulares não têm um impacto apenas na segmentação financeira, mas pode afetar outras relações, tanto pessoais quanto profissionais. No meio corporativo, o estudo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) diz como 57% dos entrevistados tiveram o seu desempenho no ofício afetados por isso e 15% deles afirmaram sobre essa interferência ter sido significativa. Nesse contexto, tomar as devidas precauções é fundamental. Por isso, a educadora financeira Simone Sgarbi deixa quatro dicas sobre controle. Confira:
1 – Pagar-se em primeiro lugar: isso é inverter a ordem a qual nos habituamos de pagarmos todas as nossas contas para depois verificarmos se resta algo para aplicar. “Precisamos investir primeiro e viver com o quanto sobra”, afirma. Nesse sentido, a pessoa deve separar todos os meses uma quantia de seu salário para investimento, como se fosse mais um boleto a ser pago, a ideia é manter um desses para si mesmo, para o futuro e aos os seus sonhos.
2 – Controlar o orçamento: sem o mínimo de controle orçamentário, é impossível ter as finanças em ordem. Para efetivar essa etapa, é necessário se conhecer. Quem sabe bem sobre o próprio orçamento na ponta do lápis, consegue planejar-se melhor e tomar decisões mais rapidamente, a ponto de minimizar os gastos e aproveitar oportunidades quando elas aparecerem.
3 – Estudar um pouco sobre investimentos todos os dias: historicamente, as pessoas não foram educadas do ponto de vista monetário e, essa ausência de sabedoria, se torna uma barreira para entrar no universo dos investimentos financiais. “Não crescemos ouvindo sobre aplicações. Por ser algo desconhecido, acaba parecendo arriscado demais e a maioria de nós foge desse assunto”, diz.
4 – Fazer exercícios físicos: a prática regular de exercícios físicos faz bem para a saúde mental e física. Porém, talvez pouca gente saiba, como justamente por isso, ela também é importante para a estabilidade numerária. As atividades contribuem para trazer o equilíbrio e promover essa organização com o dinheiro.
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