A educação passou por uma transformação nos últimos dois anos. Em consequência da mudança de comportamento das pessoas em diferentes aspectos, profissionais ligados ao universo educacional apostam em uma nova maneira de lidar com o ensino. Por isso, estudantes devem estar preparados para esse momento, pois fará a diferença na hora de procurar um estágio ou emprego.
O processo de aprendizagem
Para o CEO da Sejunta, Guilherme Camargo, é necessário compreender como os projetos para o acesso a formas de aprendizado se traduzem em associar conteúdo de sala ao mundo real. “O objetivo é oferecer novas experiências, com dispositivos tecnológicos, para facilitar o entendimento do conteúdo pedagógico por parte do aluno”, diz.
De acordo com o especialista, essa jornada deve ser conectada, colaborativa, criativa e pessoal. “A escola conectada não é apenas a que possui uma estrutura de Internet, acesso aos computadores, plataformas de ensino à distância e outros recursos focados na sua presença virtual. Esse ponto está mais atrelado às propostas de novos conteúdos, sua forma de acesso e a interação inédita do aluno”, comenta.
“Aprender a aprender” é um dos principais desafios para os brasileiros, estejam eles em qualquer fase da vida. Exercitar o cérebro para absorver e guardar melhor as informações trazidas pelos professores, livros e outras fontes de conhecimento é fundamental para quem quer aproveitar melhor o tempo de estudo.
Contudo, esse progresso nem sempre é fácil e envolve uma série de esforços. De acordo com o especialista em psicopedagogia, neurociência e emoção, Julio Cesar Luchamnn, é preciso esquecer a ideia de compreender tudo e com vários estímulos ao mesmo tempo. “Segundo a neurociência, ser multifuncional a todo instante não é necessariamente uma coisa boa”, explica.
Por isso, Luchamnn traz algumas dicas para evoluir nesse sentido:
Leia muito: ter o hábito da leitura é imprescindível para manter o cérebro ativo. É uma espécie de musculação da mente.
Aprenda em vez de entender: existe uma diferença entre as duas coisas. Segundo o especialista, é preciso associação, repetição e emoção. “Isso não acontece apenas no ambiente escolar, mas também fora dele. O aluno precisa fazer sua parte”.
Seja ativo na sala de aula: para melhorar isso, tente fazer anotações resumidas durante as aulas e revise os conteúdos no máximo 24 horas depois de ter contato com eles pela primeira vez. Esse período é crucial para a memorização.
Durma da maneira correta: um corpo bem cuidado contribui significativamente para uma mente mais saudável.
Dedique-se de corpo e alma: “nosso processo emocional tem grande relevância. Então, é importante fazer a programação do tempo psicológico”, diz.
Aprenda técnicas de memorização: não basta apenas escutar. Existem vários jeitos de realizar essas atividades e os educadores precisam inserir em seus métodos.
Evite interrupções: busque um ambiente tranquilo, silencioso e não fique com o celular por perto.
Procure se engajar: se envolva de alguma forma no assunto, procure um propósito naquele tema.
Assim como a maioria das habilidades podem ser treinadas e aprimoradas, a atenção e a concentração também são fortalecidas. Com essas aptidões desenvolvidas, é possível obter ganhos significativos nos estudos. Os estímulos devem envolver sempre novidade, variedade e grau de desafio crescente.
Outro ponto a ser considerado é a parte emocional. Controlar ansiedade e estresse e, consequentemente, ter mais confiança, faz a diferença. Muitas vezes o medo atrapalha e faz a pessoa não acreditar em sua própria capacidade. Saber lidar com esses obstáculos, enfrentá-los e vencê-los, é essencial para o sucesso.
Portanto, siga essas dicas, fique de olho e cuide-se. Quanto mais conhecimento, melhor. Afinal, isso ninguém tira de você. Se está em busca de uma oportunidade de estágio ou aprendizagem, acesse o nosso painel de vagas e boa sorte!