Diante do último ano de instabilidades, as companhias sobreviventes descobriram seus pontos fortes. Muitas encontraram o diferencial em seus colaboradores. Se estão bem capacitados, prontos para atuar e fechar negócios, desenvolvidos e alinhados com os objetivos da empresa, a chance de sucesso e evolução no mercado são maiores.
Em constante evolução
Sendo assim, o mundo acaba destacando indivíduos com a aptidão de analisar situações desafiadoras, capazes de apontar inovações e elaborar uma solução de impacto. “Com treinamento e dedicação, é possível otimizar a performance do próprio funcionário e da organização, caminhando em direção à realização profissional”, explica a gestora de carreira e hipnóloga, Madalena Feliciano.
Nesse sentido, o que é necessário para se tornar um bom trabalhador? A especialista listou algumas dicas. Veja:
O emocional é de extrema importância: competências como o autocontrole e empatia correspondem a 60% do desempenho dos líderes, segundo a especialista. Quando existe o equilíbrio, podemos lidar melhor com circunstâncias estressantes ou inesperadas do dia a dia.
Ser resiliente: a capacidade de resolver problemas, encontrar respostas e se adaptar a mudanças é indispensável. Para isso, é preciso autonomia, pensamento crítico e autoestima positiva para compor a resiliência no ambiente laboral.
Esforço: ter uma qualificação contínua, desenvolvimento em equipe e trabalhar de forma integral com a estratégia estabelecida é fundamental para a evolução individual e em conjunto.
Conhecer o grupo: fazer um mapeamento de habilidades garante a cada membro operar diretamente com suas maestrias e de maneira ideal, obtendo um desempenho mais assertivo.
Comunique-se: quando há um objetivo claro e bem direcionado, ocorre o bom funcionamento gestacional. Assim, cooperando com os outros fatores, leva os sujeitos à magnífica organização e estrutura uma distinção no mercado.
Também é papel da companhia
Contudo, uma gestão assertiva também é essencial. “É interessante entender as técnicas e ações para melhorar a experiência do funcionário, pois é uma via de mão dupla quando o assunto é retorno. Enquanto de um lado os empregados encontram maior conforto, bem-estar e qualidade de vida, do outro, a entidade se depara com um staff mais saudável e motivado”, ressalta o sócio e business development manager da Team Upp, Pedro Iglesias.
Segundo o levantamento Benchmark Brasil de Employee Experience, feito pela Team Upp, cerca de 70% das instituições entrevistadas não possuem nenhum programa voltado para uma vivência agradável de seus contratados. Enquanto para 90% a retenção de talentos tem sido um dos principais desafios.
Para Iglesias, a bonificação financeira é um caminho interessante, mas ela também pode ser muito impessoal e distanciar a galera. Por isso, as palavras-chave são humanização e criatividade. Vale de tudo: oferecer um jantar a dois em restaurante renomado, um pacote de viagens, day-off, um dia em um parque de diversões, ações gamificadas, criação de comunidades e descontos em lojas parceiras, etc. A lista de possibilidades é vasta, então use e abuse.
Além disso, segundo ele, as pesquisas de clima são de sumo valor para entender como está a cultura institucional e a visão do público interno. Afinal, os feedbacks são atalhos para compreender os itens de aprimoramento e também são ótimos mecanismos para coletar ideias para novas estratégias e estabelecer indicadores para verificar a evolução e a percepção do time.
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