Muitas pessoas têm dificuldade de falar em público, seja em apresentações na universidade, no trabalho ou até mesmo diante de um recrutador na hora da entrevista de emprego. Nesse sentido, existem algumas técnicas para ajudar a não cometer erros básicos na hora do processo seletivo. Afinal, nesse momento é muito importante saber se vender.
Adquira técnicas
Vamos lá: convencimento e persuasão são coisas diferentes. De acordo com o escritor e especialista em oratória, Jean Emmanuel, o primeiro termo não leva a uma ação, mas o segundo, sim. Para induzir algo é necessário um discurso racional, enquanto para instigar é preciso uma carga emocional.
Para ele, a tomada de decisão pela emoção acontece de forma inconsciente e depois, racionalmente, busca-se justificar a decisão já tomada. “O lado afetivo, além de fazer a maioria das escolhas, também guarda as informações por mais tempo”, explica o autor do livro "Pare de vacilar em suas apresentações”, publicado pela Pandorga.
Então, com bastante bagagem sobre a comunicação pública e empresarial, Emmanuel elencou os principais pontos a serem considerados na hora de convencer alguém. Veja:
- Seja o maior fã de sua história: emocionar alguém pode não ser uma tarefa fácil, mas se realmente acreditar no seu próprio discurso, com certeza, será muito mais eficiente;
- Mostre e provoque empatia: quando se aborda uma temática presente na vida de quem está ouvindo, a atenção se volta àquilo. Da mesma forma, o espectador sentirá a empatia do orador e devolverá o mesmo sentimento;
- Conte histórias: as pessoas gostam de personagens e se colocarão no lugar da narrativa;
- Comece com pontos de concordância: ninguém ouve um discurso quando já começa contrariando seus pensamentos. Primeiro, é importante trazer o indivíduo para o seu lado e depois persuadi-lo;
- Seja realista: mostre todos os lados de um relato e seja certeiro ao trazer dados. Isso, certamente, irá fazê-lo ficar a favor ou parcialmente favorável.
Ainda, antes de um processo seletivo, treine sua mente, lembrando dos momentos mais marcantes da sua trajetória profissional e das suas conquistas. Isso passará segurança e objetividade, dois atributos muito bons. Anote em um papel, suas realizações trabalhistas, situações de gerenciamento com a equipe, seu dirigente ou mesmo circunstâncias do dia a dia nas quais suas emoções foram colocadas à prova.
Treinar, treinar e treinar
Sobretudo, além de saber seus pontos fortes e fracos, suas características positivas e as falhas, é preciso conhecer ao menos um pouco da companhia ou da vaga aspirada. Logo, antes de ir para uma seleção, o candidato deve ter em mente duas coisas: toda empresa tem necessidades a serem supridas e problemas para resolver. Por isso, é fundamental se preparar e conhecer a atuação, missão, valores e dores do negócio para o recrutamento.
Outro fator de atenção é a linguagem. No automático, muita gente repete diversas vezes expressões como “né” ou “tipo”. “Para evitar isso, assista aos vídeos de apresentações suas ou peça feedback de amigos e familiares. Tente se policiar ao máximo e treine muito para não repetir essas expressões”, sugere a especialista em comportamento em organizações, pedagoga e palestrante, Erika Linhares. Uma dica legal, é fazer esse exercício em frente ao espelho.
Por fim, fale pausadamente e com paixão. Evite comunicar de forma rápida. Saiba fazer pequenas paradas para gerar no público expectativa e também promover a reflexão sobre os conteúdos. “Não fazer isso, pode distrair alguns mais facilmente. Então, não deixe isso acontecer”, finaliza a pedagoga.
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