O avanço da pandemia alterou o dia a dia das pessoas no mundo todo e trouxe apreensão generalizada. Para as empresas, uma das medidas drásticas e urgentes foi a adoção do home office. Com isso, os meios de comunicação on-line entre as equipes se tornaram essenciais para manter a produtividade e o negócio andando. São e-mails, teleconferências e vídeo-chamadas, todas as ferramentas possíveis disponíveis na Internet para tentar driblar esse momento.
A empatia importa!
Segundo pesquisa do The Institute of Internal Communication (IoIC), apesar dos desafios apresentados pelo vírus, os comunicadores internos estão confiantes no aumento da presença nas demandas estratégicas e na melhora da reputação das companhias. Inclusive, enquanto estes profissionais costumavam ser vistos como um simples apoio a outras áreas, os CEOs agora os entendem como parceiros, os quais têm um papel proativo na continuidade dos negócios.
O comunicador prova isso em um momento de crise. Afinal, nessa hora é preciso ter ainda mais clareza do posicionamento da marca, inclusive para a equipe se sentir mais segura e amparada. “Isso se aplica para qualquer tipo de instabilidade, seja ela um problema interno, alguma questão envolvendo a mídia externa ou até mesmo situações mais abrangentes de âmbito nacional ou internacional”, explica o CEO da Comunica.in, Felipe Hotz.
Cada circunstância tem suas particularidades e, infelizmente, não existe uma fórmula mágica para solucionar todas elas. Contudo, o dirigente elencou algumas dicas para auxiliar na contenção da ocasião. Veja:
Desenhe possíveis cenários
Considere como tática o conceito e a mensagem a ser passada para o restante da corporação, bem como, a expectativa de percepção dos cooperadores. Faça planejamento de canais e formatos utilizados para disseminar as informações e a periodicidade. “É claro, em meio a um caos, nem tudo pode ser previsto com antecedência, mas desenhar possíveis cenários vai ajudar no acompanhamento das ações e ampliar o entendimento dos desdobramentos da conjuntura”, analisa o CEO.
Seja ágil e evite ruídos
A falta de informação facilita as instabilidades e se torna o contexto perfeito para disseminação de boatos e fake news. Com isso, a agilidade é muito importante, pois quanto menor o tempo de desinformação do público interno, menor a chance de ruídos. Um bom insight é desenvolver políticas de divulgação. “Assim, todo e qualquer anúncio é feito primeiramente para os de dentro”, expõe Hotz.
Diálogo e transparência
Nesse caso, a dica de ouro é criar acordos com os contratados em relação ao compartilhamento de conhecimentos. “Estipule datas para enviar boletins informativos e garanta a ciência de todos. Muitas vezes, a responsável pelo sentimento de medo é a ânsia por atualizações”, finaliza o líder.
Contudo, lembre-se: “comunicar por comunicar” não leva a nada. Só vai desperdiçar tempo e recursos. Portanto, para expandir a cultura organizacional é necessário voltar o olhar aos pilares do empreendimento com humanização. Ou seja, promover o diálogo com o público interno. Dessa forma, a instituição entenderá como dar suporte aos contratados independentemente das circunstâncias. É assim o funcionamento de marcas dirigidas por valores, “aquelas mais preparadas para responderem por suas ações, por causarem impacto positivo na sociedade e por terem efeitos sustentáveis”, analisa a consultora organizacional, Léia Wessling.
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