As competências socioemocionais são um conjunto de habilidades desenvolvidas para lidar com as emoções. Elas estão ligadas à nossa capacidade de conviver, conhecer, ser e trabalhar. Por isso, também, as empresas estão em busca de profissionais com essas aptidões, pois trazem benefícios, principalmente, a respeito do talento de liderança.
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Saber como agir diante de situações complexas é algo valorizado pelas organizações. Para isso, o indivíduo precisa estar em dia com essas maestrias, afinal, resolver os problemas de forma leve para todos os colaboradores exige boa saúde mental e certas táticas.
Nesse sentido, a pesquisa "Série Global Stakeholder - O Futuro do Trabalho, Agora", divulgada no último mês, revelou os cinco talentos socioemocionais mais importantes para o próximo semestre no Brasil e no mundo. Para os cerca de dois mil brasileiros ouvidos pela pesquisa, a adaptabilidade, colaboração, resiliência, criatividade e empatia são indispensáveis para crescer profissionalmente.
Esses conhecimentos já possuíam destaque no mundo dos negócios, contudo, agora, com o Covid-19, são ainda mais valorizadas. Veja mais afundo:
Adaptabilidade - como o mercado de trabalho está cada vez mais dinâmico, a constante mudança nas demandas do time requer maior capacidade adaptativa, mas sempre respeitando os próprios alicerces.
Colaboração - saber trabalhar em equipe também é fundamental, pois a ajuda mútua permite uma maior aprendizagem e, consequentemente, maior produtividade individual e coletiva. Além disso, os resultados são melhores.
Resiliência - essa destreza é essencial, principalmente em cargos de liderança, nos quais há mais pressão. Logo, a capacidade de superar adversidades deve ser aperfeiçoada diariamente.
Criatividade - construir alternativas, trazer ideias inovadoras, diversificar o repertório com novas propostas e estratégias, tudo isso é positivo tanto para os funcionários quanto para os clientes. Além do mais, mantém a companhia sempre em movimento.
Empatia - ao compreender as emoções do próximo e se colocar no lugar dele, a relação com os outros se torna mais harmoniosa. Assim, ouvir as pessoas, tratá-las bem e demonstrar interesse são algumas formas de ser mais empático.
Logo, “aprender a lidar melhor com os próprios sentimentos e aplicar isso no dia a dia é um caminho para o autoconhecimento e crescer na carreira. Afinal, o equilíbrio entre vida pessoal e laboral é indispensável para viver de maneira mais plena”, analisa o professor de MBA na Fundação Dom Cabral e palestrante, Uranio Bonoldi.
Como fica o recrutamento?
Para o economista, Matheus Jacob, mesmo sem as aptidões técnicas necessárias para as vagas, é mais viável investir em treinamentos posteriores nesse sentido, pois as soft skills são mais requisitadas e, de certa forma, proporcionam resiliência às carreiras profissionais. “Várias companhias, inclusive, têm trocando o processo seletivo, não mais com foco na prática da área ou no currículo, mas procurando pessoas com as skills desejadas. Elas podem ser: trabalho em equipe, comunicação, expressividade, inovação, uma postura de protagonismo, agilidade, etc”, exemplifica.
Assim, “cada vez mais os gestores vão procurar e contratar pelas habilitações, pois se o indivíduos as têm, ele conseguirá aprimorá-las dentro da corporação. Portanto, é mais fácil reter talentos por soft e desenvolver a hard skill”, finaliza.
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