Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a síndrome de Burnout é reconhecida como uma doença a ser levada a sério e cresce rapidamente em todo o mundo. O esgotamento profissional é causado por sobrecarga de trabalho ou até mesmo pelo desemprego. Saiba mais!
A doença é o ápice da tensão emocional crônica, consequência da exposição a prolongados níveis de estresse no ofício ou qualquer outra área da vida. As consequências são a exaustão emotiva, distanciamento das relações pessoais e diminuição do sentimento de realização.
Segundo Fabiano de Abreu, filósofo e especialista em comportamento humano, é preciso ter muita cautela, pois não apenas famosos e pessoas muito requisitadas estão sujeitos a sofrer um fadiga total. “Eu cuido muito para não sofrer desse transtorno e acredito ter chegado próximo de um estado de exaustão completa em vários momentos. Por isso, é preciso atenção aos sinais”, explica.
Diagnóstico e sintomas
É necessário procurar um médico ou um psicólogo para obter um correto diagnóstico do Burnout. No entanto, alguns sintomas são perceptíveis e servem de alerta para procurar ajuda adequada. A situação abrange sentimentos:
Emocionais: desesperança, solidão, depressão, raiva, impaciência, irritabilidade, tensão, diminuição de empatia;
Físicos: sensação de baixa energia, fraqueza, preocupação, aumento da suscetibilidade para doenças, cefaléias, náuseas, tensão muscular, dor lombar ou cervical, distúrbios do sono.
Guilherme Ferreira, estudante da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), já passou por diversos momentos de enfraquecimento. Por isso, ele procura ficar atento a fim de não acarretar em problemas maiores. “Considero todos os cenários possíveis, busco suporte de companheiros e tento encarar tudo sempre pelo lado positivo. Principalmente, procuro confiar no meu talento para exercer as atividades destinadas a mim”, explica o estudante.
Assim, fique de olho nos indícios e, se for o caso, procure apoio profissional.