Imagine a seguinte situação: o departamento de Recursos Humanos de uma empresa recruta um colaborador extremamente qualificado e cheio de vontade de encarar os desafios de uma nova posição. No entanto, ele se depara com um ambiente de alta rotatividade e gestão ineficiente. Quase tão certa quanto a frustração do sujeito são as perdas para a corporação.
Segundo Priscilla Cotti, diretora de People & Organization da Sandoz, circunstâncias assim são muito comuns. “Trazer talentos para o time já é suficientemente difícil para desperdiçarmos a chance de retê-los. É justamente por isso que é parte do escopo de Recursos Humanos entender esse cenário e melhorá-lo”, explica.
Para a especialista, uma das prioridades da área é ter o enfoque em cultura e talento, pois isso garante vantagem competitiva e, claro, engajamento por parte dos profissionais. “A contratação deve ser sucedida pelo alinhamento de objetivos entre colaborador e organização. De quebra, motivamos, agregamos valor. Transparência é palavra-chave nesse processo”, considera.
Segundo Monaliza Rodrigues, esse fator é primordial e determinante para seu envolvimento com qualquer companhia. A estudante de relações internacionais pela Universidade de Brasília ainda cita: comprometimento, empatia e liderança. “A junção desses valores condiciona um ambiente agradável de trabalho”, conta.
Portanto, a fim de melhorar essa interação, cabe aos especialistas de RH considerar as práticas já convencionais, como investimento em treinamento, multiplicação de competências, reconhecimento e impulsionar o digital. “Plataformas on-line multifuncionais são um bom exemplo porque integram sistemas de aprendizado, desempenho e gestão”, considera.
De acordo com a especialista, condições como essas, quando incentivadas, propiciam a criação de uma estratégia para recrutar e manter talentos dentro do empreendimento. “Não há fórmula exata, mas o capital humano encurta o caminho até o sucesso do negócio”, finaliza.
Faça parte disso e boa sorte!