Hoje, as empresas cada vez mais usufruem dos recursos tecnológicos para a realização de tarefas repetitivas. Assim, as habilidades exigidas pelo mercado vão além da técnica. Na linguagem dos negócios, essa diferenciação se encontra entre hard e soft skills.
O professor Adeildo Nascimento, presidente da ABRH-PR e consultor do Sistema Positivo de Ensino, explica a diferença entre os termos: enquanto as primeiras qualquer robô pode ter, como tampar uma caixa ou carregar um objeto pesado, as outras englobam competências exclusivas dos seres humanos, como o pensamento crítico e a capacidade de resolução de problemas.
“As últimas podem fazer você se destacar. O mercado de trabalho está em busca de profissionais com características atitudinais”, expõe Nascimento. Segundo ele, se antes era necessário entregar o currículo em mãos, em uma empresa próxima de casa, agora é preciso enfrentar complexos processos seletivos, ter formação e ir além.
Além disso, o especialista destaca a importância de contratar pelo propósito da juventude. "Em breve, as organizações irão perguntar a perspectiva de lucro, de casamento entre indivíduos do mesmo sexo, entre outras questões da realidade atual. Vivemos em um mundo cada vez mais cheio de demandas e diferentes visões", ressalta.
Um relatório sobre o futuro do trabalho, apresentado pelo Fórum Econômico Mundial, respalda as afirmações do professor. Os pesquisadores perguntaram aos diretores de Recursos Humanos das principais corporações quais características serão necessárias para os colaboradores até 2020. O resultado foi uma lista com dez soft skills:
Resolução de problemas complexos;
Pensamento crítico;
Criatividade;
Gestão de pessoas;
Inteligência emocional;
Julgamento e tomada de decisão;
Orientação para serviços;
Habilidade para trabalhar com diferentes perfis;
Negociação;
Flexibilidade cognitiva.
Isabela Alves cursa publicidade na Pontifícia Universidade Católica do Paraná. A jovem sempre procura maneiras de se destacar em meio ao ambiente competitivo. Assim, duas palavras são essenciais em seu crescimento na vida corporativa: conhecimento e disposição. “No meu estágio, estou sempre desenvolvendo algo novo, aprendo e coloco em prática. Já sei dar e receber feedback, trabalho visando o sucesso da equipe como um todo, e tento ser mais eficiente... Tudo isso me agrega diariamente”, conta.
E você? Costuma desenvolver nossas capacidades? Certamente, isso te ajudará em sua jornada, boa sorte!