Por muito tempo, o mercado de trabalho valorizou indivíduos com habilidades ligadas a cargo ou função ocupada. Contudo, com as constantes mudanças na sociedade e as novas tecnologias inovadoras, as empresas passaram a falar em competências ligadas ao meio laboral, sendo este um fator essencial na hora de escolher um candidato. Neste cenário de novas necessidades, as firmas e recrutadores veem como diferencial as habilidades, competências e comportamentos dos estagiários e aprendizes. Tais pontos podem ser desenvolvidos, mobilizados e consolidados, indo além do adquirido a partir de cursos e certificados. Conheça mais sobre esse atual processo e sua relevância.
O potencial positivo de um bom ensinamento
Existem determinadas maestrias as quais é interesse desenvolver, como a capacidade de se comunicar, identificar problemas e tomar decisões, ações cruciais na hora de construir uma carreira. “Com o auxílio de um método eficaz, o aluno pode aprimorar suas capacitações em diferentes áreas, algo o qual, certamente, fará toda a diferença em sua trajetória”, indica a pedagoga Bruna Duarte Vitorino, coordenadora de orientação do Kumon.
A docente acredita em como o aprendizado, quando bem feito e aprofundado, tem o poder de aprimorar conquistas pessoais e profissionais dos cidadãos. “Investir no estudo de mais de uma disciplina proporciona um diferencial valioso para a vida acadêmica e futuramente para o mercado de trabalho. Os alunos se tornam mais versáteis, adquirem noções de gerenciamento de tempo, organização e descobrem seus talentos. Tudo isso, contribui para um ensino mais abrangente e o prepara para os desafios”, explica.
Qual o significado desses conceitos?
Atualmente, existem dois conceitos destaques no universo empregatício os quais estão sendo considerados com grande diferencial competitivo: hard e soft skills. “Este é um conjunto de diferentes habilidades, as quais conhecemos como competências, e as pessoas podem possuir”, afirma Me. Anderson Barros da Silva, coordenador do curso de Gestão de Recursos Humanos da Cruzeiro do Sul Virtual.
As hard referem-se ao conjunto de habilidades técnicas, isto é, específicas e tangíveis, seja de uma área ou campo específico. “Estas são geralmente adquiridas por meio de treinamento de educação formal e experiência prática, como as de um curso técnico, tecnológico, bacharelado e licenciatura. Assim como podem ser avaliadas por uma aptidão em relação ao domínio e operação das novas tecnologias e software, conhecimento de idiomas estrangeiros, entre outros”, esclarece o especialista.
Já no caso das soft, estão relacionadas às atitudes do indivíduo, ou seja, não estão necessariamente associadas à formação e, justamente por esse motivo, são mais difíceis de serem quantificadas, avaliadas e ensinadas formalmente. Dessa maneira, tem ligação direta com os traços de personalidade, ações e desenvolturas interpessoais. “Essas representam as desejadas competências socioemocionais, incluindo comunicação, liderança, pensamento crítico, empatia, resolução de problemas, criatividade, adaptabilidade e inteligência emocional. O grande diferencial é serem transferíveis e poderem ser aplicadas em várias situações e contextos”, pontua o professor.
Preparo e desenvolvimento são chaves para o sucesso!
Pensando no cenário da alta valorização das duas no meio empresarial, mesmo em contínua transformação, acaba por exigir dos trabalhadores, agir de forma inovadora e empreendedora. Nesse sentido, dentre os tópicos de maior destaque e impacto, encontra-se, além dos já citados, trabalho em equipe e flexibilidade. Voltando o olhar para o preparo acadêmico, ciência de dados e análise, desenvolvimento de software e programação, Inteligência Artificial (IA) e aprendizado de máquina, cibersegurança, cloud computing, análise de negócios, design gráfico, UX/UI design e marketing digital, são conhecimentos interessantes. “Ambas são importantes, e, muitas vezes, uma combinação equilibrada das duas tem sido a grande procura dos empregadores, pois, enquanto, por um lado, são essenciais para realizar tarefas técnicas e específicas, por outro, são fundamentais para aprimorar a comunicabilidade, colaboração, chefia e adaptabilidade, tornando-se valiosas em qualquer ambiente de ofício”, afirma o docente.
É preciso atenção, pois a demanda por esses tópicos pode variar de acordo com o setor, a função e a cultura organizacional, bem como em decorrência dos temas em alta. Assim, é essencial acompanhar os últimos requisitos do campo e pesquisar bem, entendendo as necessidades específicas do período
Para desenvolver esse lado de forma promissora, a atualização recorrente e abertura para mudanças de pensamento é crucial. “É crucial alterar o mindset, de fixo, para crescimento, buscando adotar e manter uma postura de aprendizado ao longo da vida, mais conhecido como ‘lifelong learning’, com especializações contínuas. Outro ponto imprescindível é o autoconhecimento e autoconsciência, onde as pessoas precisam conhecer seus próprios pontos fortes, fracos e de melhoria, pois isso permitirá um aprimoramento relevante”, indica Barros. Além dos labutadores focarem no investimento de especializações, é crucial atuar de forma eficiente e eficaz no âmbito. “Isso pode ajudar a construir uma carreira sólida e bem-sucedida. É relevante avaliar as necessidades do campo de atuação, buscando oportunidades de aprendizado e desenvolvimento”, finaliza.
A educação ligada ao psicológico
O Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, aprovou, recentemente e por unanimidade, o Projeto de Lei 93/2023, de autoria da deputada estadual Leticia Aguiar, incluindo a matéria Inteligência Emocional na grade curricular da Educação Básica das redes de ensino público e privado do estado. “Possibilitará aos alunos obterem maior controle sobre suas emoções. A capacidade de lidar com elas é essencial no período escolar e muito útil para o futuro”, afirma a parlamentar.
Pesquisas já provam como a educação nesse viés contribui para uma maior adesão a altos níveis de justiça, solidariedade, respeito e convivência harmoniosa. Logo, se têm atitudes menos individualistas, atentas ao cumprimento das normas e ao bem-estar do próximo, reduzindo casos de bullying. No geral, essa perícia pode e deve ser estimulada desde cedo por meio dos colégios, ensinando os discentes a gerenciar a psicológico, superar frustrações e fracassos, ter confiança em si mesmo, ter empatia, estar disposto a ouvir e compreender os sentimentos alheios.
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